São Paulo, terça-feira, 20 de janeiro de 2009

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Corte supera até mesmo o pior dos EUA no ano passado

DA REDAÇÃO

O corte de 654 mil vagas registrado pelo Caged em dezembro do ano passado não encontra, em termos nominais, comparação com nenhum dos realizados pelas principais economias desde o agravamento da crise, há quatro meses. Nem mesmo os EUA, que são o centro da crise e têm uma população superior à brasileira, tiveram mais vagas eliminadas.
No seu pior momento, em novembro do ano passado, o mercado de trabalho norte-americano viu 584 mil vagas deixarem de existir, o sexto maior corte em 59 anos e que era o maior até então entre as principais economias mundiais (levando em conta alguns parâmetros como a confiabilidade e a regularidade dos dados, o que exclui, por exemplo, a China).
E a redução americana é a única que se aproxima da enfrentada pela economia brasileira -sempre em termos nominais. Na Espanha, que tem a maior taxa de desemprego da Europa, 193 mil vagas foram perdidas em outubro, no maior corte de 2008. Na principal economia europeia, a alemã, o pior mês foi novembro: 114 mil vagas eliminadas. No México e no Japão, os maiores cortes também ficaram distantes do brasileiro: aproximadamente 160 mil postos de trabalho.


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