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São Paulo, quinta-feira, 20 de fevereiro de 2003

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PANORÂMICA

CONTAS PÚBLICAS

EUA atingem novo teto para endividamento e suspendem venda de títulos
O Departamento do Tesouro dos EUA terá que fazer contorcionismo a partir de hoje para evitar um "default" (falta de pagamento de suas dívidas). O país atingiu o limite permitido de endividamento, de US$ 6,4 trilhões, e já suspendeu todas as operações de venda de títulos públicos, até que o Congresso aprove a elevação do teto.
O governo norte-americano nunca deixou de honrar seus compromissos e, por isso, os títulos do país são considerados os mais seguros do mundo. Para que não haja uma inédita situação de "default", o Tesouro buscará recursos em outras fontes, como o saque provisório do fundo de pensão do próprio departamento.
O teto já havia sido ampliado, no ano passado, de US$ 5,95 trilhões para o atual limite. O governo buscará agora a permissão para emitir mais US$ 750 bilhões em títulos, mas o presidente George W. Bush deverá encontrar forte resistência. Para os democratas (oposição), Bush deveria desistir da idéia de reduzir ainda mais os impostos.

Construção cresce
O setor imobiliário deu nova prova de resistência em meio à fragilidade econômica norte-americana. A construção de novas residências cresceu no mês passado no maior ritmo dos últimos 16 anos.
O ritmo anualizado alcançou 1,850 milhão de unidades, o maior desde maio de 1986 e 0,2% acima do registrado em dezembro (1,847 milhão de novos projetos).
O setor tira proveito das baixas taxas do financiamento imobiliário. Com os juros nos menores níveis em 40 anos, a construção residencial tem se mantido como o ponto mais saudável na economia dos Estados Unidos. Mas, para os analistas, o setor deve começar a perder fôlego. (DA REDAÇÃO)


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