São Paulo, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

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Perdão de dívidas deve chegar a 70% na matriz

DO "FINANCIAL TIMES"

O ministro da Indústria do Itália, Antonio Marzano, irritou os portadores de títulos da Parmalat ao defender ontem um comitê de credores do grupo composto praticamente só por bancos, que teriam oito dos nove integrantes.
Uma das funções do comitê será aprovar o plano de reestruturação a ser apresentado no fim do mês pelo interventor Enrico Bondi.
Um provável ponto do plano deve causar polêmica: os portadores de títulos teriam de perdoar cerca de 70% dos débitos e converter o restante em participação (ações) na companhia.
Segundo afirmaram pessoas próximas à Parmalat, o rombo de ao menos 14,5 bilhões foi criado com prejuízos acumulados e escondidos nos últimos 30 anos, e não desde os anos 80, como havia sido estimado originalmente.


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