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Perdão de dívidas deve chegar a 70% na matriz
DO "FINANCIAL TIMES"
O ministro da Indústria do Itália, Antonio Marzano, irritou os
portadores de títulos da Parmalat
ao defender ontem um comitê de
credores do grupo composto praticamente só por bancos, que teriam oito dos nove integrantes.
Uma das funções do comitê será
aprovar o plano de reestruturação
a ser apresentado no fim do mês
pelo interventor Enrico Bondi.
Um provável ponto do plano
deve causar polêmica: os portadores de títulos teriam de perdoar
cerca de 70% dos débitos e converter o restante em participação
(ações) na companhia.
Segundo afirmaram pessoas
próximas à Parmalat, o rombo de
ao menos 14,5 bilhões foi criado
com prejuízos acumulados e escondidos nos últimos 30 anos, e
não desde os anos 80, como havia
sido estimado originalmente.
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