São Paulo, sábado, 20 de março de 2010 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br COMERCIALIZAÇÃO O governo está prestes a liberar R$ 1 bilhão para a comercialização de grãos, principalmente milho. O Ministério da Fazenda já está com o pedido da Agricultura, que aguarda a liberação. O QUE FAZER Ao mesmo tempo em que anunciou a intenção de corte nos gastos públicos nesta semana, o governo deverá encarar um problema de grande alcance no campo em pleno ano de eleições: a definição dos preços mínimos. SEM CORTES Os preços mínimos anteriores foram definidos com um cenário diferente do atual e, em alguns casos, estão bem acima dos de mercado. O trigo é um deles. Para incentivar o plantio, o governo determinou R$ 530 por tonelada para o Paraná. O produto de melhor qualidade é negociado hoje a R$ 400. DIFERENÇA Os estoques internacionais de trigo cresceram e os preços recuaram. Incluindo os custos de logística, a tonelada do produto externo chega a São Paulo por R$ 450. Já o paranaense de melhor qualidade, a R$ 620. O subsídio seria de R$ 170 por tonelada. UMA SAÍDA Novas propostas e soluções estão sendo discutidas. Uma delas, que não agradaria em nada aos moinhos, seria elevar a TEC. O trigo importado ficaria mais caro, dando suporte ao nacional. Aliviaria os gastos do governo, mas oneraria ainda mais moinhos e consumidores. PORTA ABERTA As importações norte-americanas de carne bovina vêm aumentando. Em 2009, subiram para 1,22 milhão de toneladas, 3% a mais do que em 2008. Para 2010, as estimativas do Usda (Departamento de Agricultura) são de que as compras externas aumentem ainda mais. QUEDA NO ABATE As importações crescem porque o rebanho dos EUA cai e os abates diminuem. Austrália e Nova Zelândia são os fornecedores, enquanto o Brasil ainda está fora desse mercado quando se trata de carne "in natura". INOVAÇÃO A Sociedade Nacional de Agricultura apresenta um novo estágio dos orgânicos. Participa de feira no Rio de Janeiro com paçoca de castanha de caju, pão de mel de gengibre com caqui e adoçante natural feito a partir de um cacto do México. HEDGE AGRÍCOLA Oportunidades e funções de hedge para investidores e profissionais ligados ao agronegócio é o tema de um curso gratuito que a corretora Um Investimentos oferecerá, na segunda-feira à noite, a interessados do setor. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cursos@eum.com.br. Texto Anterior: Ambiente: Empresa de Eike é alvo de denúncia Próximo Texto: Desbloqueio deve elevar preço de celulares Índice |
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