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DÍVIDA PÚBLICA
Tesouro volta a lançar título prefixado
da Sucursal de Brasília
O governo anunciou ontem que
na próxima terça-feira vai voltar a
vender títulos do Tesouro Nacional com juros prefixados, ou seja,
em que os rendimentos são combinados com antecedência.
Isso não ocorria desde junho do
ano passado, por causa da instabilidade provocada pela crise russa,
iniciada em maio de 98. Com medo
de prejuízos, o mercado vinha pedindo juros excessivamente altos
para comprar papéis prefixados.
Quando há uma alta de juros,
quem possui papel prefixado perde. Em razão da instabilidade das
taxas, o mercado só vinha aceitando comprar papéis pós-fixados
(corrigidos pela variação diária
dos juros), que, em caso de alta, só
dão prejuízo ao governo.
Por isso, a volta dos papéis prefixados, se bem-sucedida, será um
sinal de maior confiança do mercado na política econômica.
A nova emissão do governo será
de R$ 500 milhões, como parte de
uma rolagem de papéis de R$ 3,5
bilhões que estarão vencendo. Os
R$ 3 bilhões restantes serão emitidos com taxas pós-fixadas e prazo
de resgate de um ano.
O prazo dos papéis prefixados
será de apenas um mês.
Da dívida em títulos de R$ 364,48
bilhões, só 6% são de prefixados.
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