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São Paulo, domingo, 20 de abril de 2003

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PAINEL S.A.

Microcrédito
O pacote do microcrédito do governo deve atingir R$ 1 bilhão por ano, o que representa o total de 1 milhão de operações. Cada empréstimo irá variar entre R$ 500 e R$ 5.000. A média é estimada em R$ 1.000. Os juros serão de 2% ao mês. Os recursos viriam do FAT.

Avaliação
Foi essa a proposta apresentada por Carlos Lessa (BNDES) ao presidente Lula e que deverá ser avaliada, nos próximos dias, pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. Lula gostou bastante da idéia. Só faltam o BB e a CEF aprovarem a proposta.

Revolução
O pacote do microcrédito faz parte da revolução de Lessa no BNDES. Os juros cobrados pelo banco para o microcrédito são de 4% ao mês, taxa considerada exorbitante por Lessa. O índice de inadimplência nessas operações é muito baixo -inferior a 3%.

Distribuição
A idéia de Lessa é que as prefeituras e os sindicatos se encarreguem de distribuir os recursos do microcrédito, pois já têm estrutura para isso. Os bancos oficiais só se encarregariam de entregar os recursos para as prefeituras e os sindicatos.

Olé 1
O VW Gol fabricado no Brasil fechou o primeiro trimestre do ano como o carro mais vendido no México. O modelo atingiu a marca de 19,25 mil unidades comercializadas, com crescimento de 13% sobre 2002.

Olé 2
Projeto 100% nacional, o Gol ultrapassou concorrentes locais como Tsuru (Nissan), Corsa (GM) e Fiesta (Ford), tornando-se o primeiro automóvel importado a assumir a liderança do mercado mexicano.

Casa cheia
As vendas de pacotes do pay-per-view do Campeonato Brasileiro de 2003 estão em alta. O canal Première já vendeu 150 mil pacotes em cinco rodadas, de um total de 46. O número já representa 65% dos 230 mil vendidos no Brasileirão de 2002.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE


Questão de prioridade

A queda do dólar nos últimos dias levantou o debate acerca do nível adequado para a taxa de câmbio. Um aspecto importante a lembrar, no entanto, segundo a consultoria Tendências, é que o Banco Central tem como prioridade as metas de inflação, e esse objetivo não está garantido. As projeções da Tendências indicam que para uma taxa de câmbio no final do ano de R$ 3,20 por dólar, a inflação projetada é de 12%, e o déficit em conta corrente ligeiramente abaixo de 1% do PIB. Para um câmbio mais apreciado, em torno de R$ 2,85 por dólar, a taxa de inflação projetada é próxima de 10%, enquanto o déficit em conta corrente seria de 2% do PIB. Como o desafio continua sendo a inflação, o BC não pode definir pisos para o câmbio neste momento.

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