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Venda da Telebrás
terá recurso do FGTS
da Sucursal do Rio
A privatização da Telebrás já poderá contar com o reforço dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
A CVM (Comissão de Valores
Mobiliários) anunciou ontem a regulamentação do chamado FMP
(Fundo Mútuo de Privatização), a
ser formado com recursos do
FGTS, no limite máximo de 50%
do saldo de cada conta.
Segundo a superintendente de
Desenvolvimento de Mercado da
CVM, Elizabeth Garbayo, a portaria da CVM com a regulamentação
deverá ser publicada no "Diário
Oficial" da União nesta semana.
A partir da publicação, as administradoras de fundos interessadas
poderão dar entrada com seus pedidos na CVM, devendo a aprovação ocorrer em 30 dias, caso toda a
documentação esteja correta.
Cada fundo será criado visando
a uma empresa em processo de
privatização. O titular da conta de
FGTS poderá optar por entrar diretamente em um FMP ou integrar
um clube de investimentos.
Mesmo que o caminho seja um
clube de investimento, esse clube
terá que entrar na privatização por
meio de um FMP. Ao decidir entrar em uma privatização, o titular
da conta de FGTS entrega ao administrador de um FMP um documento de intenção de compra.
Somente se o FMP conseguir
comprar uma parcela do capital da
empresa visada é que a CEF (Caixa
Econômica Federal) libera a parcela de recursos do FGTS de cada
correntista empenhada no leilão.
Após seis meses da compra, o
cotista do FMP pode optar pela
transferência das suas cotas para
outro fundo semelhante, caso esteja insatisfeito. Após um ano, ele
poderá optar pelo retorno do dinheiro à conta do FGTS.
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