São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2001

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Mais sete empresas privadas vão atuar no país

DA SUCURSAL DO RIO

A procura por petróleo e gás no país passou a contar, desde ontem, com mais sete empresas privadas, sendo uma brasileira. Elas se somaram às 36 que já estavam explorando o território brasileiro à procura de petróleo.
A alemã Wintershall, a norueguesa Statoil, a dinamarquesa Maersk, a brasileira Koch e as americanas Phillips, Samson e Ocean, que já operam mundo afora, debutam agora no Brasil.
Os executivos foram unânimes em afirmar que a crise energética não influenciou o plano deles, porque esse é um ramo de investimentos de longo prazo. As empresas, com suas estratégias agressivas, mostraram que está ficando para trás o modelo "só entro com a Petrobras".
A Wintershall, que pertence ao grupo Basf, arrematou três blocos. A Phillips, a mais agressiva nos lances, arrematou dois, respondendo por um terço do total arrecadado ontem pela ANP.
"Entramos para ganhar. Nunca se sabe quanto os outros concorrentes vão oferecer", disse Bob Fryklund, gerente-geral da Phillips no Brasil, explicando o alto preço pago pela empresa no bloco BM-ES-11, no Espírito Santo. A área, cercada de outras exploradas pela Petrobras, saiu por R$ 117 milhões.


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