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FEIRAS
Apagão reduz lucro da
indústria de brinquedo
FLÁVIA SANCHES
DA REPORTAGEM LOCAL
A alta do dólar e a escassez de
energia levaram os fabricantes de
brinquedos brasileiros a investir
em licenças de personagens nacionais e transferir suas produções para outros Estados fora do
Sudeste. Na 18ª Abrin, Feira Internacional de Brinquedos, aberta
até dia 22 na Expo Center Norte,
em São Paulo, os destaques foram
os personagens do "Sítio do Pica-Pau Amarelo", que será relançado
pela TV Globo em outubro, e os
da Turma da Mônica, da Maurício de Souza Produções.
"Estamos colocando uma energia tremenda no "Sítio do Pica-Pau Amarelo". Se der resultado, a
gente reduz a nossa dependência
de licenciamento externo e faz
uma transformação no negócio
de brinquedo", afirma Synésio
Batista da Costa, presidente da
Abrinq (Associação Brasileira dos
Fabricantes de Brinquedos).
Segundo Costa, o setor espera
faturar R$ 921,2 milhões este ano,
8% a mais que em 2000. Os lucros,
porém, devem cair. Costa diz que
a redução do consumo de energia
em 15%, determinada pelo "ministério do apagão", fez as empresas investirem em mudanças como transferência da produção e
que isso aumentou os custos em
3,5%. "A margem de lucro ficará
muito comprometida, mas não
queremos entrar em pânico", diz.
Isso não significará demissões
nem repasse de preço para o consumidor, afirma Costa.
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