São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2001

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FEIRAS

Apagão reduz lucro da indústria de brinquedo

FLÁVIA SANCHES
DA REPORTAGEM LOCAL

A alta do dólar e a escassez de energia levaram os fabricantes de brinquedos brasileiros a investir em licenças de personagens nacionais e transferir suas produções para outros Estados fora do Sudeste. Na 18ª Abrin, Feira Internacional de Brinquedos, aberta até dia 22 na Expo Center Norte, em São Paulo, os destaques foram os personagens do "Sítio do Pica-Pau Amarelo", que será relançado pela TV Globo em outubro, e os da Turma da Mônica, da Maurício de Souza Produções.
"Estamos colocando uma energia tremenda no "Sítio do Pica-Pau Amarelo". Se der resultado, a gente reduz a nossa dependência de licenciamento externo e faz uma transformação no negócio de brinquedo", afirma Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos).
Segundo Costa, o setor espera faturar R$ 921,2 milhões este ano, 8% a mais que em 2000. Os lucros, porém, devem cair. Costa diz que a redução do consumo de energia em 15%, determinada pelo "ministério do apagão", fez as empresas investirem em mudanças como transferência da produção e que isso aumentou os custos em 3,5%. "A margem de lucro ficará muito comprometida, mas não queremos entrar em pânico", diz.
Isso não significará demissões nem repasse de preço para o consumidor, afirma Costa.


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