São Paulo, terça-feira, 20 de agosto de 2002

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Crédito para exportadores é emergencial

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A concessão de créditos adicionais para exportadores por parte do BC e do BNDES é considerada uma medida emergencial, e a expectativa do governo é que os financiamentos externos ao país se normalizem após as eleições. Esperava-se que o anúncio do acordo com o FMI fosse suficiente para restaurar a confiança dos investidores no país, o que poderia fazer com que as empresas brasileiras voltassem a ter acesso a empréstimos no mercado internacional.
Como isso não ocorreu, o governo recorreu a empréstimos do BID, a recursos das reservas internacionais do país e a empréstimos de bancos europeus e asiáticos para o BNDES. Membros da equipe econômica também devem ir ao exterior para se encontrar com investidores e persuadir os bancos a manter abertas as linhas de crédito para o país. Em 99, com a maxidesvalorização do real, o Brasil enfrentou o mesmo problema. Na época, o presidente do BC, Armínio Fraga, procurou vários bancos para que o mercado voltasse a conceder créditos a empresas brasileiras.


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