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EUA
Queda é a maior desde setembro
Índice de indicadores americanos cai 0,4%
DA REDAÇÃO
O índice dos principais indicadores norte-americanos sofreu
no mês passado a maior queda registrada desde setembro. Segundo o Conference Board, órgão
privado de pesquisas com base
em Nova York, o índice dos chamados "leading indicators" recuou 0,4% em julho, para 111,7
pontos. No mês anterior havia
ocorrido uma queda de 0,2%.
Seis dos dez indicadores que
compõem o índice caíram no mês
passado, em uma nova mostra de
que a recuperação econômica dos
EUA ainda é frágil. Os maiores recuos aconteceram nos preços das
ações, que tiveram um declínio
acentuado em julho, e nas expectativas dos consumidores.
Ainda assim, a queda nos "leading indicators" ficou ligeiramente acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que
esperavam uma queda de 0,5%.
Os investidores não se incomodaram com a queda no índice, e as
Bolsas norte-americanas fecharam em alta.
"Mercados financeiros voláteis,
escândalos corporativos e expectativa dos consumidores em baixa
são pontos de preocupação", disse Ken Goldstein, economista do
Conference Board. "Mas os últimos números não mostram uma
retração no consumo, com os
mercados imobiliário e de carros
ainda se mantendo elevados."
O índice dos "leading indicators" dá uma idéia de como se
comportará a economia no período dos próximos três a seis meses.
Seu ano base é 1996, quando o índice foi fixado em 100 pontos. Em
julho, o indicador do Conference
Board recuou pela terceira vez
nos últimos quatro meses.
Nova recessão?
Os economistas norte-americanos estão divididos quando à possibilidade de que ocorrerá uma
nova recessão, ainda que breve,
antes de a economia do país retomar um período de expansão
mais duradoura. No ano passado,
os EUA caíram em seu primeiro
ciclo recessivo desde 1991.
Para que seja afastada a possibilidade de que haja uma chamada
"recessão de duplo mergulho", os
analistas das principais instituições financeiras do país consideram que o Federal Reserve (banco
central) pode fazer um novo corte
na taxa de juros, que hoje está em
1,75% ao ano. A redução ajudaria
a manter o consumo elevado e estimular o mercado financeiro. O
governo também já estuda novas
medidas de incentivo econômico.
Com agências internacionais
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