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TRABALHO
Vagas com carteira assinada crescem 0,16% em julho, na comparação com 2002, ritmo menor do que em anos anteriores
Criação de emprego formal desacelera
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O número de trabalhadores
com carteira assinada cresceu
0,16% no mês passado em relação
a junho. As contratações no período superaram as demissões em
37,23 mil postos de trabalho formais. Apesar desse saldo positivo,
foi o aumento mais modesto para
o mês de julho desde a crise cambial de 1999.
Os dados fazem parte do Caged
(Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados), que é a pesquisa mensal sobre o mercado de trabalho formal divulgada pelo Ministério do Trabalho.
Em julho do ano passado, o
crescimento do número de postos
com registro em carteira foi de
0,28%. Em 2001, o aumento verificado em julho foi de 0,32%, e no
mesmo mês de 2000, 0,50%. No
ano da crise cambial, o resultado
de julho ficou em 0,04%.
De acordo com o Ministério do
Trabalho, o número de assalariados cresceu 2,68% neste ano em
relação ao total de trabalhadores
em dezembro do ano passado. Isso significa que somente em 2003
houve aumento de 598,14 mil postos no mercado formal.
Mais empregos em SP e MG
A indústria de transformação
foi responsável pelo fraco resultado de julho. O setor teve queda de
0,18% no nível de emprego formal. Já a agricultura apresentou
aumento de 1,99%, seguida da indústria extrativa mineral (0,49%)
e da construção civil (0,31%).
O declínio do emprego na indústria de transformação foi fruto
de saldos negativos na indústria
de borracha, couros e peles, que
perdeu 6.779 postos em julho.
Os Estados de São Paulo e de
Minas Gerais se destacaram na
geração de empregos formais,
apresentando saldo positivo de
17,26 mil postos (0,23%) e 5.574
vagas (0,22%), respectivamente.
Já o Rio Grande do Sul registrou
queda no emprego formal. No Estado, foram eliminadas 11,07 mil
ocupações (menos 0,66%).
Nas áreas metropolitanas, houve variação média negativa no
emprego: menos 0,02%, ou seja,
perda de 1.713 postos. Isso ocorreu principalmente pela queda do
número de assalariados nas regiões metropolitanas de Porto
Alegre, Recife e São Paulo.
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