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São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 2003

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TRABALHO

Vagas com carteira assinada crescem 0,16% em julho, na comparação com 2002, ritmo menor do que em anos anteriores

Criação de emprego formal desacelera

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 0,16% no mês passado em relação a junho. As contratações no período superaram as demissões em 37,23 mil postos de trabalho formais. Apesar desse saldo positivo, foi o aumento mais modesto para o mês de julho desde a crise cambial de 1999.
Os dados fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que é a pesquisa mensal sobre o mercado de trabalho formal divulgada pelo Ministério do Trabalho.
Em julho do ano passado, o crescimento do número de postos com registro em carteira foi de 0,28%. Em 2001, o aumento verificado em julho foi de 0,32%, e no mesmo mês de 2000, 0,50%. No ano da crise cambial, o resultado de julho ficou em 0,04%.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o número de assalariados cresceu 2,68% neste ano em relação ao total de trabalhadores em dezembro do ano passado. Isso significa que somente em 2003 houve aumento de 598,14 mil postos no mercado formal.

Mais empregos em SP e MG
A indústria de transformação foi responsável pelo fraco resultado de julho. O setor teve queda de 0,18% no nível de emprego formal. Já a agricultura apresentou aumento de 1,99%, seguida da indústria extrativa mineral (0,49%) e da construção civil (0,31%).
O declínio do emprego na indústria de transformação foi fruto de saldos negativos na indústria de borracha, couros e peles, que perdeu 6.779 postos em julho.
Os Estados de São Paulo e de Minas Gerais se destacaram na geração de empregos formais, apresentando saldo positivo de 17,26 mil postos (0,23%) e 5.574 vagas (0,22%), respectivamente. Já o Rio Grande do Sul registrou queda no emprego formal. No Estado, foram eliminadas 11,07 mil ocupações (menos 0,66%).
Nas áreas metropolitanas, houve variação média negativa no emprego: menos 0,02%, ou seja, perda de 1.713 postos. Isso ocorreu principalmente pela queda do número de assalariados nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Recife e São Paulo.


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