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Rentabilidade dos bancos sobe nos "anos FHC"
DA SUCURSAL DO RIO
Uma comparação feita pela FGV entre os bancos e as
S.As. não-financeiras do país
mostrou que, ao longo dos
dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso (95 a 2002), a rentabilidade dos bancos foi mais
que o triplo da obtida pelas
demais empresas.
Na média do período os
cem maiores bancos comerciais e múltiplos do país tiveram rendimento de 13,3%
do patrimônio líquido. Já as
500 maiores empresas não-financeiras tiveram rentabilidade de apenas 4,3%.
No ano passado, os bancos
tiveram rentabilidade de
16,63%, contra 2,76% das
empresas não-financeiras.
Mas a maior discrepância do
período ocorreu em 1999.
No final daquele ano, os
bancos apuraram uma rentabilidade de 19,17%, recorde do período em análise. Já
as grandes empresas do setor produtivo amargaram o
recorde negativo de 1,23%.
O ranking das maiores
não-financeiras revelou que
o setor de serviços de transportes ficou com a pior rentabilidade entre as empresas
analisadas em 2002. As 17
empresas do setor tiveram
rentabilidade negativa de
47% do patrimônio.
Segundo Aloísio Campelo,
da FGV, a crise estrutural do
setor aéreo e a desvalorização cambial foram as causas
do péssimo desempenho.
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