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Estatal aprova investimentos de US$ 56 bi até 2010
DA SUCURSAL DO RIO
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou no
Rio o Plano de Negócios 2006-2010 da empresa, que prevê investimentos totais, no período,
de US$ 56,4 bilhões, com a geração média de 419 mil postos
de trabalho diretos e indiretos.
A reunião do Conselho de
Administração da Petrobras
durou todo o dia e contou com
a participação dos ministros
Antonio Palocci Filho (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Jaques Wagner (Relações
Institucionais).
A meta de produção no Brasil
está estabelecida em 2,860 milhões de barris de petróleo e gás
natural para 2010, o que possibilitará maior utilização do petróleo nacional na carga processada (91%), atingindo a auto-suficiência em 2006, de
acordo com o plano. A estimativa de produção total da Petrobras (no Brasil e no exterior)
para 2010 é de 3,405 milhões de
barris diários.
O plano prevê investimentos
em média de US$ 11,3 bilhões
por ano, sendo 87% (US$ 49,3
bilhões) no Brasil e 13% (US$
7,1 bilhões) no exterior. Na atividade internacional, 82% dos
investimentos serão aplicados
na América Latina, no oeste da
África e no golfo do México.
A Petrobras mantém a proposta de seguir uma política de
preços alinhada ao mercado internacional. A Petrobras estima obter uma geração própria
de caixa na ordem de US$ 58,9
bilhões no período (líquido de
pagamento de dividendos), recurso suficiente para cobrir todo o plano de investimentos.
As captações no mercado financeiro serão de US$ 12,2 bilhões, e a amortização das dívidas, de US$ 14,7 bilhões.
Segundo a Petrobras, "a revisão do plano incorpora de forma realista os aumentos nos
custos oriundos principalmente do aumento do preço do petróleo no mercado internacional, de US$ 29 (média em
2003), quando da realização do
Plano de Negócios 2004-2010,
para um patamar de US$ 52,50
de média projetada para 2005".
A empresa afirma que esse
aumento de mais de 80% "gerou reflexos em toda a cadeia
produtiva", principalmente em
relação aos custos de serviços,
manutenção e equipamentos,
"com impactos nos custos de
extração e de refino de todas as
empresas do setor petrolífero".
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