São Paulo, sábado, 20 de agosto de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Estatal aprova investimentos de US$ 56 bi até 2010

DA SUCURSAL DO RIO

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou no Rio o Plano de Negócios 2006-2010 da empresa, que prevê investimentos totais, no período, de US$ 56,4 bilhões, com a geração média de 419 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
A reunião do Conselho de Administração da Petrobras durou todo o dia e contou com a participação dos ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Jaques Wagner (Relações Institucionais).
A meta de produção no Brasil está estabelecida em 2,860 milhões de barris de petróleo e gás natural para 2010, o que possibilitará maior utilização do petróleo nacional na carga processada (91%), atingindo a auto-suficiência em 2006, de acordo com o plano. A estimativa de produção total da Petrobras (no Brasil e no exterior) para 2010 é de 3,405 milhões de barris diários.
O plano prevê investimentos em média de US$ 11,3 bilhões por ano, sendo 87% (US$ 49,3 bilhões) no Brasil e 13% (US$ 7,1 bilhões) no exterior. Na atividade internacional, 82% dos investimentos serão aplicados na América Latina, no oeste da África e no golfo do México.
A Petrobras mantém a proposta de seguir uma política de preços alinhada ao mercado internacional. A Petrobras estima obter uma geração própria de caixa na ordem de US$ 58,9 bilhões no período (líquido de pagamento de dividendos), recurso suficiente para cobrir todo o plano de investimentos. As captações no mercado financeiro serão de US$ 12,2 bilhões, e a amortização das dívidas, de US$ 14,7 bilhões.
Segundo a Petrobras, "a revisão do plano incorpora de forma realista os aumentos nos custos oriundos principalmente do aumento do preço do petróleo no mercado internacional, de US$ 29 (média em 2003), quando da realização do Plano de Negócios 2004-2010, para um patamar de US$ 52,50 de média projetada para 2005".
A empresa afirma que esse aumento de mais de 80% "gerou reflexos em toda a cadeia produtiva", principalmente em relação aos custos de serviços, manutenção e equipamentos, "com impactos nos custos de extração e de refino de todas as empresas do setor petrolífero".


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Combustível: Alta de preço pode desestimular consumo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.