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Fundo não censura destinação de recurso
ALESSANDRA BLANCO
de Nova York
O fato de a Rússia ter usado parte do empréstimo do FMI (Fundo
Monetário Internacional) para
tentar segurar a desvalorização de
sua moeda, o rublo, em vez de utilizá-lo completamente no pagamento de dívidas, não diz respeito
ao organismo, informou ontem à
Folha um membro da direção do
fundo que pediu para não ser
identificado.
"Todo empréstimo do FMI é
feito para reforçar a balança de pagamentos, para que o país continue com condições de fazer frente
a compromissos externos, mas a
maneira como o país vai usar esse
dinheiro já não é mérito do FMI",
disse.
Ontem, a agência de notícias
Itar-Tass informou que o diretor
do banco central russo, Sergei Dubinin, havia informado a um
membro do Parlamento que gastou entre US$ 3,5 bilhões e US$ 3,8
bilhões para segurar o rublo desde
20 de julho.
"Nós recebemos US$ 4,8 bilhões do FMI e, desse total, US$ 1
bilhão foi para o Ministério das Finanças para o fundo de gastos orçamentários. O Banco da Rússia
(banco central) gastou (em torno
de) US$ 3,8 bilhões para segurar o
câmbio", teria dito Dubinin.
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