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São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 2003

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Bancos e comércio seguem o BC e diminuem as taxas ao crédito

DA REPORTAGEM LOCAL

A redução da taxa básica de juros, a Selic, em 1,5 ponto percentual anunciada ontem pelo Banco Central se refletiu nas taxas de juros sobradas por bancos do Estado e por instituições financeiras privadas. O comércio começou a divulgar reduções também.
O Bradesco anunciou ontem uma nova rodada de redução nas taxas de juros. As quedas impactam no custo dos empréstimos para clientes pessoas físicas e jurídicas.
No caso de pessoas físicas, os juros do cheque especial caíram de 8,29% para 8,18% (taxa máxima cobrada aos clientes) e de 3,08% para 3,04% (taxa mínima cobrada aos clientes).
As taxas do Crédito Pessoal foram reduzidas de 5,80% para 5,69%, na máxima, e de 3,38% para 3,27%, na mínima.
Para empresas, os juros do capital de giro caíram de 6,23% para 6,12%, na máxima, e de 3,15% para 3,04%, na mínima.
Outras aplicações também foram atingidas, mas de maneira tímida, no entanto.
Os juros da linha de desconto de duplicatas e de cheques foram reduzidos de 4,78% para 4,67%, na máxima, e de 2,14% para 2,03%, na mínima. O novo patamar de juros passa a vigorar a partir de amanhã (20) em toda a rede de agências.
No caso do Banco do Brasil houve queda nas taxas de cartão de crédito, linhas de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e empréstimos para pessoas jurídicas.
Nas agências do BB, desde 29 de junho a taxa máxima dos cheques especiais para pessoas físicas já caiu de 9% para 7,57% ao mês. Linhas como o BB Crédito Veículo e BB Leasing Veículo baixaram de 3,30% para 2,65% ao mês. Já o BB Crédito Turismo e o BB Crédito Eletroeletrônicos tiveram suas taxas reduzidas de 4,20% para 2,98%.
No varejo, a Arapuã decidiu reduzir a taxa do cartão de crédito para 1,99% ao mês, nos planos em até 12 pagamentos, exceto para as linhas de móveis e celulares. Essa nova taxa já é válida a partir de hoje e acompanha a decisão do governo. A taxa média anterior era de 2,5%.


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