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Foco
Sindicato diz que aceita salário menor para evitar corte de empregos na Vale
DA SUCURSAL DO RIO
O Sindimina-RJ (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Prospecção, Pesquisa e Extração de Minério
do Rio de Janeiro) vai propor
na segunda-feira à Vale a redução da jornada de trabalho
e a proporcional diminuição
das remunerações desde que
a companhia aceite rever todas as demissões realizadas
desde novembro.
Segundo o presidente do
sindicado, Jorge Campos,
essa é a condição básica para
um acordo. "Só vamos negociar com a reintegração de
todos os empregados", diz o
sindicalista, que liderou ontem uma manifestação em
frente à sede da Vale, no centro do Rio.
De acordo com o sindicato,
150 pessoas participaram do
protesto, que contou com
mil bonecos representando
familiares dos demitidos e
3.000 velas com o número
de desligamentos.
"Já ocorreram, pelo menos, de 2.500 a 3.000 demissões. Sem contar os 4.000
terceirizados que perderam
o emprego em todo o país e
os 8.000 que estarão em férias coletivas em dezembro",
disse Campos.
A Vale contesta os números. Diz que são 1.300 demissões e 5.500 trabalhadores
em férias coletivas. A empresa não se pronunciou sobre
os terceirizados.
De acordo com Campos, a
manifestação também serviu como uma forma de protesto contra o presidente da
Vale, Roger Agnelli. "Foi
também um ato contra as
declarações do presidente da
Vale, que quer cortar os direitos trabalhistas."
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