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Previsão de bancos para indicadores melhora
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As projeções de 55 bancos para
as principais variáveis econômicas revelam que melhorou a expectativa do mercado financeiro
com o desempenho da economia
neste ano, segundo pesquisa da
Febraban (Federação Brasileira
de Bancos).
A inflação, medida pelo IPCA,
deve ficar em 11,6%, o dólar fechará o ano em R$ 3,60, mas a taxa
média ficará em R$ 3,48, e o risco
Brasil deverá chegar ao final do
ano em 946,03 pontos, segundo as
projeções. Em dezembro, os economistas dessas instituições projetavam um câmbio médio de R$
3,52 e o risco-país batendo em
1.190,33 pontos.
Segundo Roberto Troster, economista-chefe da Febraban, desde novembro os cenários traçados pelos bancos para este ano
vêm melhorando devido "aos discursos do novo governo e, depois,
às suas ações".
As previsões são de aperto fiscal
mais forte (superávit primário de
3,94% do PIB) e arrocho monetário maior, com a Selic a 19,81% em
dezembro. Ainda assim, as estimativas para o crescimento da
economia subiram e projetam aumento de 2,02% do PIB.
Na pesquisa semanal feita pelo
BC entre bancos e empresas de
consultoria, a estimativa para a
cotação do dólar no final do ano
também é de R$ 3,60 -contra R$
3,65 do levantamento anterior.
Ainda de acordo com pesquisa
feita pelo Banco Central, a expectativa do mercado é que o superávit comercial chegue a US$ 15,5
bilhões neste ano.
Na semana passada, o mesmo
levantamento projetava um superávit de US$ 15,3 bilhões. Em
2002, a balança fechou com saldo
positivo em US$ 13,12 bilhões.
Até agora, neste ano, a balança
comercial acumula um superávit
de US$ 508 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. Na semana passada, as exportações superaram as importações em US$ 195 milhões.
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