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São Paulo, terça-feira, 21 de janeiro de 2003

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Previsão de bancos para indicadores melhora

DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


As projeções de 55 bancos para as principais variáveis econômicas revelam que melhorou a expectativa do mercado financeiro com o desempenho da economia neste ano, segundo pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
A inflação, medida pelo IPCA, deve ficar em 11,6%, o dólar fechará o ano em R$ 3,60, mas a taxa média ficará em R$ 3,48, e o risco Brasil deverá chegar ao final do ano em 946,03 pontos, segundo as projeções. Em dezembro, os economistas dessas instituições projetavam um câmbio médio de R$ 3,52 e o risco-país batendo em 1.190,33 pontos.
Segundo Roberto Troster, economista-chefe da Febraban, desde novembro os cenários traçados pelos bancos para este ano vêm melhorando devido "aos discursos do novo governo e, depois, às suas ações".
As previsões são de aperto fiscal mais forte (superávit primário de 3,94% do PIB) e arrocho monetário maior, com a Selic a 19,81% em dezembro. Ainda assim, as estimativas para o crescimento da economia subiram e projetam aumento de 2,02% do PIB.
Na pesquisa semanal feita pelo BC entre bancos e empresas de consultoria, a estimativa para a cotação do dólar no final do ano também é de R$ 3,60 -contra R$ 3,65 do levantamento anterior.
Ainda de acordo com pesquisa feita pelo Banco Central, a expectativa do mercado é que o superávit comercial chegue a US$ 15,5 bilhões neste ano.
Na semana passada, o mesmo levantamento projetava um superávit de US$ 15,3 bilhões. Em 2002, a balança fechou com saldo positivo em US$ 13,12 bilhões.
Até agora, neste ano, a balança comercial acumula um superávit de US$ 508 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. Na semana passada, as exportações superaram as importações em US$ 195 milhões.


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