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Indústria vai ao
governo reclamar
do preço do aço
DA REPORTAGEM LOCAL
Dez setores, que respondem por 30% do consumo
nacional de aço, encaminharam ao governo documento
em que "alertam" sobre o
que consideram aumentos
"abusivos" na matéria-prima", o que afetaria o preço
dos produtos aos consumidores (e a inflação), além de
representar perda de competitividade externa do país.
De acordo com o documento entregue em Brasília
a quatro ministros (Fazenda,
Desenvolvimento, Planejamento e Casa Civil), os preços dos aços planos (usados
na indústria automobilística
e de eletrodomésticos) sofreram reajuste de 63% entre
janeiro de 2002 e janeiro passado. No mesmo período, a
variação do dólar foi de 45%
e a do IGP-M, de 28%.
As entidades reclamam
ainda que as siderúrgicas
praticam preços dolarizados
no mercado interno, embora toda a produção ocorra
no país. Segundo os setores,
o monitoramento das importações (pelo governo) e a
alta das cotações no mercado externo serviram de incentivo para que as siderúrgicas destinem parcela considerável de sua produção a
exportações -o que criaria
problemas de abastecimento interno.
Entre as entidades que firmaram o texto estão Anfavea (automóveis), Abimaq
(máquinas), Abinee (eletroeletrônicos), Eletros (eletrodomésticos) e Sindipeças.
O Instituto Brasileiro de Siderurgia informou que não
faria comentários sobre a
política de preços de seus afiliados.
(JOSÉ ALAN DIAS)
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