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São Paulo, sábado, 21 de junho de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Somente ontem, Bovespa teve desvalorização de 2,81%; dólar fechou estável, vendido a R$ 2,89

Bolsa despenca 4,4% em semana agitada

DA REPORTAGEM LOCAL

A semana mais curta não foi nada positiva para o mercado acionário. A Bolsa de Valores de São Paulo acumulou desvalorização de 4,39% em quatro pregões.
O movimento de baixa levou o Ibovespa -índice das ações de maior liquidez- para 13.130 pontos. Na quinta-feira da semana passada, o Ibovespa havia alcançado seu maior nível no ano, com 13.982 pontos.
No pregão menos animado da semana, em que foram movimentados apenas R$ 587,5 milhões (quase metade do valor da quarta-feira), a Bolsa registrou perda de 2,81%.
Nem mesmo a redução da taxa básica de juros para 26% anuais motivou os investidores. Em tese, juros menores favorecem a migração de recursos para o mercado de ações.
Das 54 ações que compõem o Ibovespa, 43 encerraram a semana em baixa. Ontem, as nove ações mais negociadas no pregão fecharam em queda.
Os papéis da Embratel Participações foram os que mais sofreram ontem. A ação ON da empresa caiu 7,2%, e a PN perdeu 6,2%. Na semana, o papel ON da Embratel recuou 11,12%.
Para o investidor que decidiu apostar em ações neste ano, o retorno ainda é superior ao de outras aplicações. No ano, o ganho acumulado da Bolsa paulista está em 16,5%.

Estabilidade
O dólar também teve um dia de operações mais tímidas. A moeda norte-americana oscilou o dia todo diante do real, para fechar estável, vendida a R$ 2,89.
Nem mesmo a informação de uma captação de US$ 500 milhões pela Petrobras no mercado internacional foi suficiente para fazer o dólar perder força.
Durante o dia, o dólar chegou a ser negociado na máxima a R$ 2,914 (alta de 0,83%) e na mínima a R$ 2,877 (baixa de 0,45%).
No mercado internacional, também houve um movimento de realização de lucros nos últimos dias. Ontem, os C-Bonds fecharam vendidos a US$ 0,8894, em queda de 0,6%.
Na quinta-feira, os papéis da dívida brasileira de maior liquidez já haviam caído. Analistas alertam que a ainda expressiva alta de 32% acumulada no ano pelos C-Bonds pode motivar a venda dos papéis nos próximos dias.
(FABRICIO VIEIRA)


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