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MERCADO FINANCEIRO
Somente ontem, Bovespa teve desvalorização de 2,81%; dólar fechou estável, vendido a R$ 2,89
Bolsa despenca 4,4% em semana agitada
DA REPORTAGEM LOCAL
A semana mais curta não foi
nada positiva para o mercado
acionário. A Bolsa de Valores de
São Paulo acumulou desvalorização de 4,39% em quatro pregões.
O movimento de baixa levou o
Ibovespa -índice das ações de
maior liquidez- para 13.130
pontos. Na quinta-feira da semana passada, o Ibovespa havia alcançado seu maior nível no ano,
com 13.982 pontos.
No pregão menos animado da
semana, em que foram movimentados apenas R$ 587,5 milhões
(quase metade do valor da quarta-feira), a Bolsa registrou perda
de 2,81%.
Nem mesmo a redução da taxa
básica de juros para 26% anuais
motivou os investidores. Em tese,
juros menores favorecem a migração de recursos para o mercado de ações.
Das 54 ações que compõem o
Ibovespa, 43 encerraram a semana em baixa. Ontem, as nove
ações mais negociadas no pregão
fecharam em queda.
Os papéis da Embratel Participações foram os que mais sofreram ontem. A ação ON da empresa caiu 7,2%, e a PN perdeu 6,2%.
Na semana, o papel ON da Embratel recuou 11,12%.
Para o investidor que decidiu
apostar em ações neste ano, o retorno ainda é superior ao de outras aplicações. No ano, o ganho
acumulado da Bolsa paulista está
em 16,5%.
Estabilidade
O dólar também teve um dia de
operações mais tímidas. A moeda
norte-americana oscilou o dia todo diante do real, para fechar estável, vendida a R$ 2,89.
Nem mesmo a informação de
uma captação de US$ 500 milhões
pela Petrobras no mercado internacional foi suficiente para fazer o
dólar perder força.
Durante o dia, o dólar chegou a
ser negociado na máxima a R$
2,914 (alta de 0,83%) e na mínima
a R$ 2,877 (baixa de 0,45%).
No mercado internacional,
também houve um movimento
de realização de lucros nos últimos dias. Ontem, os C-Bonds fecharam vendidos a US$ 0,8894,
em queda de 0,6%.
Na quinta-feira, os papéis da dívida brasileira de maior liquidez
já haviam caído. Analistas alertam que a ainda expressiva alta de
32% acumulada no ano pelos C-Bonds pode motivar a venda dos
papéis nos próximos dias.
(FABRICIO VIEIRA)
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