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MERCADO FINANCEIRO
Taxa do interbancário de agosto caiu para 19,76%; ações da Embratel foram destaque na Bolsa
Juros futuros voltam a recuar na BM&F
DA REPORTAGEM LOCAL
Os juros futuros voltaram a encerrar os negócios em baixa, com
o ajuste feito pelos investidores
depois da elevação da Selic (taxa
básica) para 19% anuais anunciada pelo governo na noite de quarta-feira.
Como as projeções dos juros no
pregão da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) apontavam a
expectativa do mercado de uma
alta mais forte da Selic, as taxas recuaram nos dois últimos dias.
No contrato DI (que considera
os juros nos negócios entre bancos) de agosto, o de prazo mais
curto, a taxa recuou para 19,76%
ao ano. Na última segunda, a taxa
fechou em 21% anuais.
A taxa do DI de outubro, o mais
negociado, caiu para 23,12%. Há
uma semana, o contrato projetava juros de 26,06%.
Além da elevação da Selic ter sido menor que as projeções do
mercado refletidas pelos contratos DI, o menor pessimismo em
relação à Argentina -com os investidores apostando em um
acordo entre o governo e a oposição para aprovar o pacote de medidas fiscais- foi importante para o recuo dos juros futuros.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, em um dia de negócios apáticos, o volume financeiro não ultrapassou os R$ 380 milhões.
As ações da Embratel Participações foram destaque no pregão de
ontem. Os papéis da empresa estiveram entre as maiores altas registradas no dia.
O papel ON (ordinário, com direito a voto) da Embratel Participações subiu 11,7%, e o PN (preferencial), 7,8%.
Rumores de que a empresa seria
vendida pela sua controladora, a
WorldCom, fizeram os investidores procurarem fortemente os papéis nos negócios pela tarde.
Em nota enviada à Bolsa paulista, a Embratel desmentiu os boatos, que já circulam pelo mercado
há algumas semanas.
A alta de ontem tirou as ações
ordinárias da Embratel Participações do vermelho na semana. Os
papéis encerraram o período com
valorização de 5,40%.
Já a Bovespa, encerra a semana
praticamente estável. No pregão
de ontem, a Bolsa conseguiu voltar a fechar acima dos 14 mil pontos. Com alta de 2,4%, o Ibovespa
-principal índice- fechou com
14.092 pontos.
O papel PNB da Aracruz liderou
as baixas, encerrando o pregão
com 3,4% de queda.
(FABRICIO VIEIRA)
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