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INVESTIMENTOS
Alívio fiscal só vale para os fundos com participação dos empregadores
Perda de arrecadação é de R$ 450 mi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo estima que a perda
de arrecadação com a redução
dos impostos sobre os fundos de
previdência complementar vá ser
de aproximadamente R$ 450 milhões em 2005, quando as novas
regras passarão a valer.
O alívio fiscal se refere somente
aos fundos nos quais, além da empresa, o empregador também
contribui. Nesses casos, a empresa pode deduzir de seus impostos
a pagar o equivalente a 34% do
valor aplicado no fundo. Já o funcionário deduz do Imposto de
Renda (na declaração anual de
ajuste) o valor investido até o limite de 12% da sua renda anual.
Ele só recolhe o imposto quando
passa a receber o benefício ou
quando resgata os recursos antecipadamente.
Segundo a Receita Federal, a alíquota média de IR paga pelos beneficiários é de 22%. Para compensar a diferença para os 34%
deduzidos pelo empregador, a
Receita havia criado um tributo
de 12% sobre a contribuição da
empresa. O governo decidiu extinguir esses 12%, o que vai aumentar o ganho para o poupador.
Em 2003, a Receita arrecadou
R$ 277 milhões com o tributo de
12%. Com base nesse número, foi
feita a estimativa para 2005. A
queda valerá tanto para os fundos
já existentes quanto para os novos, inclusive os que seguirem a
tabela regressiva de IR.
Para o presidente da Anapp
(Associação Nacional de Previdência Privada), Osvaldo do Nascimento, a nova modalidade de
planos (com alíquotas decrescentes) será muito melhor do que os
fundos atuais para quem pretende manter os recursos aplicados
por longo prazo e deseja ter benefícios de valores mais altos.
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