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Corretor argentino começa o dia de olho na Bovespa
JOSÉ ALAN DIAS
DE BUENOS AIRES
Um pequeno pedaço de
papel pregado a um quadro
de avisos parece servir de indicativo: ""Aproveite teu dia
antes que um imbecil o arruine", diz a mensagem.
Não deixa de ter valia para
os que operam em uma Bolsa de Valores que, nos últimos dez dias de atividade,
fechou em queda oito vezes.
A Folha acompanhou um
dia típico de um corretor de
valores da Bolsa de Buenos
Aires.
Trabalhando há quatro
anos em uma corretora de
médio porte, o corretor Juan
Carlos Bernardez, 35, não
depende apenas do humor
local para orientar e negociar com seus clientes.
Pouco antes das 10h30
(horário local), quando começam as operações na Bolsa argentina, está apurando
a evolução da Bolsa de São
Paulo (que abre meia horas
antes).
Tão logo iniciem as atividades, faz o mesmo com a
Bolsa de Nova York. ""Para
nós, são as que mais importam. O que acontecer por lá,
terá efeito certo aqui", diz.
""A não ser em situações especiais, como a crise asiática
(em 1997), que arrastaram a
todos."
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