São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2003 |
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PAINEL S.A. Incoerência 1 A Fiesp enviou correspondência a José Dirceu (Casa Civil) em que aponta incoerências no anteprojeto de lei sobre a competência das reguladoras. Pelo texto, caberá ao governo, via Ministério de Minas e Energia, propor a política, aprovar e determinar o processo de licitações. Mas, na outra ponta, o próprio governo poderá participar das licitações, via Eletrobrás e Petrobras. Incoerência 2 Outra preocupação: os ministérios poderiam transferir às agências reguladoras decisão de promover e contratar concessões. Essa possibilidade, no entanto, pode não ser compartilhada por todos os ministros. A eventual falta de unidade do Executivo poderia desestimular o capital privado, diz a Fiesp. Ainda no vermelho No boletim que divulgará hoje, a CNI aponta reação no indicador de evolução do emprego no setor industrial: de 45,8 pontos no segundo trimestre para 47,6 pontos no último trimestre. Os números permanecem preocupantes. Pela escala, o saldo somente é positivo se o indicador for acima de 50 pontos. Sobreviventes Dos 17 setores que compõem a pesquisa, em apenas 3 o indicador ficou acima dos 50 pontos: borracha, alimentos e material elétrico. A despeito da melhora no trimestre, o índice global foi abaixo do terceiro trimestre de 2002, quando estava em 48,4 pontos. Será que vai? Keiji Kanashiro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, afirma que o Modercarga será implantado ainda neste ano. O programa prevê uso de R$ 2,5 bilhões do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) no financiamento, a juros menores, para renovação e aumento da frota de caminhões. Detalhes O secretário diz que restam só detalhes, em discussões que envolvem montadoras, trabalhadores e os ministérios do Transporte e do Desenvolvimento. Irmãos gêmeos A Argentina deve encerrar 2003 com crescimento de 7,5% do PIB (ante o 0,7% brasileiro), segundo a BCP Securities. Para 2004, a estimativa é expansão de 5,6%. O dobro da do Brasil. Dianteira A Honda mantém em outubro a liderança no mercado brasileiro de motocicletas (que cresce 9% este ano): de 27.741 unidades vendidas, 23.149 foram da marca japonesa, de acordo com a Assohonda (distribuidores). e-mail - guilherme.barros@uol.com.br Negócio de ocasião
A redução da participação da
AGF no Brasil, com a venda de
operações de seguros em grupo,
fundos e previdência privada à
Itaú Holding, não deve ser vista
como indício de que outros estrangeiros tomarão o mesmo
rumo, diz Bernard Mencier,
presidente do BNP Paribas Brasil. "Essa saída já estava programada havia muito tempo." Com
a compra, o Itaú reafirma conhecida estratégia, segundo
Mencier. "É uma aquisição
oportunista. Tudo o que passa o
Itaú compra. Sabe que, se não o
fizer, outros comprarão. É a estratégia dos bancos brasileiros." |
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