UOL


São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TRABALHO

Negociação chega a impasse

Sem acordo, bancários da Caixa mantêm greve

DA REPORTAGEM LOCAL

Com o impasse nas negociações salariais, os bancários da Caixa Econômica Federal decidiram manter a paralisação em todo o país. Em algumas regiões, a greve completa hoje uma semana.
Após quatro horas de reunião com a direção da Caixa, a Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT) informou que não houve avanços ontem.
O que emperra as negociações, segundo os sindicalistas, é o fato de a Caixa aplicar o reajuste de 12,6% em parte das verbas salariais. O banco oferece 5% em parte dos complementos -como o piso de mercado (espécie de comissão). A Caixa propõe cesta-alimentação de R$ 80 (os bancários querem R$ 200), além de R$ 1.500 de abono e participação nos lucros de 80% do salário mais R$ 650 fixos.
"Os sindicatos e os funcionários têm de compreender que é muito difícil tirar oito anos de arrocho em apenas um ano de novo governo. Não queremos que essa greve se estenda, mas nossa proposta foi feita, é boa e tem de ser repensada", disse à Folha Paulo Bretas, vice-presidente da Caixa.
Em São Paulo, de 180 agências, 107 estavam afetadas pela paralisação, informou o sindicato. No país, os sindicalistas estimam que a greve atinge 95% dos funcionários de 21 capitais de Estados. Segundo a CEF, estão paradas 13,4% das agências -são 2.000 no país. Em 28,5% das agências, o atendimento é normal e, em 58,1%, é parcial. (CR)


Texto Anterior: Tributação: Troca de aplicações pode ficar sem CPMF
Próximo Texto: Aquicultura: Ostra de Cananéia invade mercado de SP
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.