|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TRABALHO
Negociação chega a impasse
Sem acordo, bancários da Caixa mantêm greve
DA REPORTAGEM LOCAL
Com o impasse nas negociações
salariais, os bancários da Caixa
Econômica Federal decidiram
manter a paralisação em todo o
país. Em algumas regiões, a greve
completa hoje uma semana.
Após quatro horas de reunião
com a direção da Caixa, a Confederação Nacional dos Bancários
(CNB-CUT) informou que não
houve avanços ontem.
O que emperra as negociações,
segundo os sindicalistas, é o fato
de a Caixa aplicar o reajuste de
12,6% em parte das verbas salariais. O banco oferece 5% em parte dos complementos -como o
piso de mercado (espécie de comissão). A Caixa propõe cesta-alimentação de R$ 80 (os bancários querem R$ 200), além de
R$ 1.500 de abono e participação
nos lucros de 80% do salário mais
R$ 650 fixos.
"Os sindicatos e os funcionários
têm de compreender que é muito
difícil tirar oito anos de arrocho
em apenas um ano de novo governo. Não queremos que essa
greve se estenda, mas nossa proposta foi feita, é boa e tem de ser
repensada", disse à Folha Paulo
Bretas, vice-presidente da Caixa.
Em São Paulo, de 180 agências,
107 estavam afetadas pela paralisação, informou o sindicato. No
país, os sindicalistas estimam que
a greve atinge 95% dos funcionários de 21 capitais de Estados. Segundo a CEF, estão paradas 13,4%
das agências -são 2.000 no país.
Em 28,5% das agências, o atendimento é normal e, em 58,1%, é
parcial.
(CR)
Texto Anterior: Tributação: Troca de aplicações pode ficar sem CPMF Próximo Texto: Aquicultura: Ostra de Cananéia invade mercado de SP Índice
|