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São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2003

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Cultivo deve limitar retirada do manguezal

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Diante da perspectiva de ampliação dos pedidos, a partir da conquista de mercados em São Paulo, as instituições envolvidas no projeto da ostra em Cananéia iniciaram experimentos de cultivo a fim de tentar preservar o manguezal.
"Se as vendas aumentarem, haverá maior demanda por produção. Aí, a idéia é trabalhar com o cultivo da ostra para se evitar uma retirada maior do mangue", afirmou a socióloga Wanda Maldonado, da Fundação Florestal.
Os testes são conduzidos por técnicos do Instituto de Pesca e consistem na tentativa de aperfeiçoar o sistema clássico de cultivo, reduzindo de dois para um ano o ciclo de crescimento da ostra, segundo a veterinária Ingrid Cabral Machado, pesquisadora do Instituto de Pesca.
Segundo o método, após a captação na natureza e o início da "engorda" em cativeiro, as ostras são colocadas em uma espécie de gaiola vertical, com vários pisos, que se mantém permanentemente submersa.
Pelo sistema convencional, as ostras são criadas na horizontal, como numa cama. A pesquisadora diz que a prática torna o desenvolvimento mais lento porque a ostra não fica submersa no período em que a maré baixa.
"Nas fases iniciais, a ostra está crescendo rapidamente, melhor até do que a ostra de laboratório. Mas, na fase final, o crescimento estanca. Temos de descobrir porque isso está acontecendo", afirmou Ingrid Machado a respeito dos resultados preliminares do experimento. (FS)


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