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Cultivo deve limitar retirada do manguezal
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Diante da perspectiva de
ampliação dos pedidos, a
partir da conquista de mercados em São Paulo, as instituições envolvidas no projeto da ostra em Cananéia iniciaram experimentos de cultivo a fim de tentar preservar
o manguezal.
"Se as vendas aumentarem, haverá maior demanda
por produção. Aí, a idéia é
trabalhar com o cultivo da
ostra para se evitar uma retirada maior do mangue",
afirmou a socióloga Wanda
Maldonado, da Fundação
Florestal.
Os testes são conduzidos
por técnicos do Instituto de
Pesca e consistem na tentativa de aperfeiçoar o sistema
clássico de cultivo, reduzindo de dois para um ano o ciclo de crescimento da ostra,
segundo a veterinária Ingrid
Cabral Machado, pesquisadora do Instituto de Pesca.
Segundo o método, após a
captação na natureza e o início da "engorda" em cativeiro, as ostras são colocadas
em uma espécie de gaiola
vertical, com vários pisos,
que se mantém permanentemente submersa.
Pelo sistema convencional,
as ostras são criadas na horizontal, como numa cama. A
pesquisadora diz que a prática torna o desenvolvimento
mais lento porque a ostra
não fica submersa no período em que a maré baixa.
"Nas fases iniciais, a ostra
está crescendo rapidamente,
melhor até do que a ostra de
laboratório. Mas, na fase final, o crescimento estanca.
Temos de descobrir porque
isso está acontecendo", afirmou Ingrid Machado a respeito dos resultados preliminares do experimento.
(FS)
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