São Paulo, sábado, 21 de outubro de 2006

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Companhia aérea da China lança vôo para SP

Rota será semanal e começará a operar a partir de 10 de dezembro, diz jornal

Vôo, com escala em Madri, será o primeiro direto entre a China e a América Latina realizado por uma empresa do país asiático


DA REDAÇÃO

A companhia aérea Air China começará, a partir de 10 de dezembro, a realizar vôos semanais de Pequim para São Paulo com escala em Madri, de acordo com o "Beijing Youth Daily". O objetivo da empresa chinesa, segundo o jornal, é "ganhar o mercado aéreo turístico e de negócios".
De acordo com o "Beijing Youth Daily", essa será a primeira rota direta China-América Latina feita por uma aérea chinesa. Ela também será a primeira da Air China, segunda principal empresa aérea do país asiático, a passar por Ásia, Europa e América do Sul.
Um dos pontos elogiados pelas companhias de turismo latino-americanas que têm filiais na China é a escala na capital espanhola, considerada ponto estratégico de conexão com outras linhas aéreas.
A indústria aérea chinesa é uma das que mais crescem no mundo. Desde 2000, registra expansão anual de 16%. No ano passado, as companhias do país transportaram 138 milhões de passageiros.
Ainda nesta semana, a Air China anunciou seu primeiro vôo direto entre Pequim e Nova Déli. A rota começará a ser operada a partir do dia 30 deste mês e funcionará três vezes por semana. Antes dessa iniciativa, apenas a Ethiopian Airlines realizava vôos entre as capitais dos dois países.
De acordo com o gerente da Air China na Índia, Zhao Quanzhen, o tráfego aéreo entre os dois países cresceu 20% no ano passado e chegou a 600 mil passageiros. E ele projeta um crescimento nesse número.
"Existe um interesse maior por parte da população chinesa e indiana em conhecer o país do outro, especialmente a capital. Nós queremos entrar nesse mercado crescente."
Assim, nota-se que a Air China começa a direcionar parte de seus investimentos para os Brics (Brasil, Índia, China e Rússia), considerados os de maior destaque potencial nas próximas décadas.


Com agências internacionais

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