PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO

Para reduzir a informalidade na economia brasileira, o presidente da Mastercard para a América Latina, Jean Rozwadowski, defendeu que o governo dê incentivos fiscais para estabelecimentos que aumentem ou iniciem transações com cartão de crédito.
Na visão de Rozwadowski, que está no Rio para participar da Cúpula de Negócios da América Latina, organizada pelo Fórum Econômico Mundial, a medida seria uma forma de o país elevar sua arrecadação de impostos, assim como ocorreu com a Coréia, que incentiva o uso de cartões.
Especialistas calculam que cerca de 40% da economia brasileira é informal, o que gera, entre outros problemas, uma redução nas contribuições de ICMS.
O executivo disse que a meta de crescimento da Mastercard é de 20% ao ano no Brasil. Para isso, vai investir US$ 150 milhões nos próximos três anos.
Um dos objetivos desse investimento é ultrapassar a líder Visa em volume de transações com cartão. Outro é deslanchar a marca de cartões de débito da empresa Maestro, que fechou recentemente com o Caixa Econômica Federal parceira para trocar a bandeira dos 20 milhões de cartões de emissão do banco.


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