|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Empresa quer detalhes para se pronunciar
DA REPORTAGEM LOCAL
Os fabricantes de tênis citados no relatório do deputado
estadual Orlando Morando foram procurados ontem pela
Folha para responderem às
acusações presentes no levantamento.
A Nike do Brasil informou,
por meio de nota, que "poderá
se posicionar sobre o assunto
quando tiver os detalhes da informação contida no relatório". Por meio de sua gerência
de comunicação, afirmou que
"o mercado de tênis é pulverizado, com dezenas de marcas
participantes e, portanto, não
parece possível a prática da cartelização".
A Nike afirmou ainda que
não foi procurada pelo deputado para dar informações sobre
o assunto e que "só tomou conhecimento" [da questão] por
meio da imprensa.
A Mizuno, que no Brasil é representada pela Alpargatas,
companhia que possui as licenças de comercialização e fabricação da marca, afirma que irá
se pronunciar sobre o caso
quando for informada sobre a
questão pelo Ministério Público. A companhia não distribui
os produtos diretamente ao varejo. Isso é feito por meio de representantes.
Último balanço financeiro da
Alpargatas mostrava que, de janeiro a setembro, a companhia
vendeu 7 milhões de pares esportivos das marcas Rainha,
Topper e Mizuno. O volume
representa uma alta de 7% no
faturamento em relação a igual
período de 2003.
A Reebok foi procurada pela
reportagem, mas até o final
desta edição não havia se manifestado sobre o assunto.
Como vendem itens de alto
valor agregado, destinado para
um público restrito -já que as
mercadorias têm preços elevados-, os fabricantes não ganham dinheiro com a quantidade de pares vendidos. Ou seja, não é um mercado de massa.
Texto Anterior: Suposto "cartel de tênis" é investigado Próximo Texto: Indústria: Novartis torna-se líder no setor de genéricos Índice
|