São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

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OUTRO LADO

Empresa quer detalhes para se pronunciar

DA REPORTAGEM LOCAL

Os fabricantes de tênis citados no relatório do deputado estadual Orlando Morando foram procurados ontem pela Folha para responderem às acusações presentes no levantamento.
A Nike do Brasil informou, por meio de nota, que "poderá se posicionar sobre o assunto quando tiver os detalhes da informação contida no relatório". Por meio de sua gerência de comunicação, afirmou que "o mercado de tênis é pulverizado, com dezenas de marcas participantes e, portanto, não parece possível a prática da cartelização".
A Nike afirmou ainda que não foi procurada pelo deputado para dar informações sobre o assunto e que "só tomou conhecimento" [da questão] por meio da imprensa.
A Mizuno, que no Brasil é representada pela Alpargatas, companhia que possui as licenças de comercialização e fabricação da marca, afirma que irá se pronunciar sobre o caso quando for informada sobre a questão pelo Ministério Público. A companhia não distribui os produtos diretamente ao varejo. Isso é feito por meio de representantes.
Último balanço financeiro da Alpargatas mostrava que, de janeiro a setembro, a companhia vendeu 7 milhões de pares esportivos das marcas Rainha, Topper e Mizuno. O volume representa uma alta de 7% no faturamento em relação a igual período de 2003.
A Reebok foi procurada pela reportagem, mas até o final desta edição não havia se manifestado sobre o assunto.
Como vendem itens de alto valor agregado, destinado para um público restrito -já que as mercadorias têm preços elevados-, os fabricantes não ganham dinheiro com a quantidade de pares vendidos. Ou seja, não é um mercado de massa.


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