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ECONOMIA BOMBARDEADA
Mais empresas cortam vôos
Guerra atinge Avianca e Hawaiian, que pedem concordata nos EUA
DA REDAÇÃO
A crise que castiga as companhias aéreas desde os atentados
terroristas de setembro de 2001 e
que se agrava agora com a guerra
no Iraque fez mais duas vítimas
ontem: a colombiana Avianca e a
Hawaiian Airlines pediram concordata nos EUA.
A Avianca, a mais antiga companhia aérea da América Latina,
culpou os altos preços dos combustíveis, o aumento do preços
dos seguros após os ataques de
2001, a desvalorização do peso colombiano e o início da guerra no
Oriente Médio.
Em 2002, a Avianca havia feito
um acordo operacional com a
Aces e a SAM a fim de conter despesas. Com a joint venture, as empresas passaram a operar sob o
nome Alianza Summa. Aces e
SAM não pediram concordata.
Com a concordata, a Avianca
deve renegociar uma dívida de
cerca de US$ 130 milhões nos
EUA. Em 2002, a empresa teve
prejuízo de US$ 34,5 milhões.
A concordata da Hawaiian é
mais um passo no programa de
reestruturação da empresa. A
companhia, a maior do Estado do
Havaí, disse que não vai cancelar
vôos.
Demissões
A Northwest Airlines informou
ontem que vai cortar 4.900 empregos e reduzir o número de
vôos em 12% em razão da queda
do movimento em consequência
da guerra. A empresa deve retirar
20 aviões de circulação.
A concordatária United Airlines
e a holandesa KLM também informaram que vão cortar vôos.
Anteontem, a American Airlines
e a Air Canada já haviam anunciado cortes no número de rotas.
A Associação Internacional de
Transporte Aéreo (Iata, na sigla
em inglês) estima que a guerra vá
provocar uma redução de 15% a
20% no número de passageiros
em todo o mundo.
As 270 companhias filiadas à Iata perderam US$ 30 bilhões entre
2001 e 2002.
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