DA REPORTAGEM LOCAL

Pela primeira vez, o Brasil tem chances de exibir uma marca na lista das mais valiosas do mundo. Petrobras, Bradesco e Brahma estão sendo monitoradas pela Millward Brown e podem aparecer no ranking do ano que vem.
Segundo Valkiria Garré, caso o anúncio da descoberta da terceira maior plataforma de petróleo e gás da Petrobras na bacia de Santos tivesse sido feito em 2007, a estatal poderia ter sido incluída.
O cenário é promissor. Afinal, na lista das marcas mais valiosas do mundo, já despontam os países emergentes. Em 2008, pela primeira vez, apareceu uma marca russa, a da empresa de telefonia celular MTS. Ela está na 99ª posição, avaliada em US$ 8,1 bilhões.
Outras duas companhias da Rússia também estão na disputa de 2009 com as três brasileiras. São elas: a Lukoil (maior empresa pública da Rússia, que produz petróleo e gás natural) e a Baltika (do ramo de cervejas). Também a Índia está cotada, com a sua Icici (forte marca do setor bancário no país).
Contudo o maior adversário desse time é a China, que, em 2008, exibiu quatro marcas (China Mobile, Bank of China, China Construction Bank e ICBC) no topo da lista, com um crescimento médio de 53%.
Para ter uma idéia, entre os países da considerada "Ásia estável" (Japão, Coréia e Hong Kong), esse ritmo de expansão foi de apenas 2%. Para a consultoria, a China faz parte da "Ásia emergente" e dezenas de suas empresas estão no páreo das mais valiosas de 2009. (JW)


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