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Medida aumentará as fusões
de Buenos Aires
O sistema bancário argentino
passa, desde o ano passado, por
um processo de aquisições e fusões de instituições, refletindo
tendência internacional.
A classificação pública dos bancos argentinos deve acelerar a
concentração no país.
Em 1997, foram 12 fusões bancárias. Na semana passada, se anunciou a incorporação do banco
Mercantil pela Caja de Ahoro,
propriedade de uma família local.
Com a fusão, o grupo Caja, segundo os proprietários, passará a
administrar ativos de US$ 1,8 bilhão, contará com 3.300 empregados e terá 130 agências no país.
Um dos motivos da onda de fusões é a baixa rentabilidade dos
bancos argentinos depois da estabilidade monetária, alcançada na
década de 90. Nos anos 80, as instituições ganhavam mais.
Depositantes
Roberto Lavagna é um dos economistas argentinos que avalia
que as notas públicas vão aumentar a concentração bancária.
"Uma série de bancos vão ter
uma classificação baixa", afirmou
Lavagna.
"Os depositantes vão tomar a
decisão de jogar seu depósito para
bancos com melhores classificação. E os proprietários vão partir
para as fusões", completou.
A medida de classificação pública do sistema bancário deve afetar
os bancos argentinos de menor
porte.
Os maiores bancos em atividade
na Argentina são estrangeiros. O
maior banco argentino é o Galícia,
único entre os cinco maiores que
operam no país.
(AUGUSTO GAZIR)
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