São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 2006

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Vaivém das commodities

TENDÊNCIA DE ALTA
O arroz está com tendência de alta no mercado interno. O produto à venda está basicamente nas mãos dos gaúchos, que querem elevar o valor da saca para R$ 24. A análise é do especialista Romeu Fiod.

VALORES
Fiod diz que os preços praticados atualmente são de R$ 20 a R$ 22, dependendo a região e as condições de pagamentos. O produto abaixo de R$ 20 por saca é de qualidade inferior e de safra velha.

COM OS GAÚCHOS
A safra de arroz caiu em Mato Grosso -de 2,2 milhões de toneladas, em 2005, para as atuais 800 mil. Com isso, a oferta praticamente depende dos gaúchos. O governo, com os recentes leilões, aumentou os estoques da Conab, que estão em 1,1 milhão de toneladas.

GARGALHADA
Voltaram a circular novos boatos de que o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, estava demissionário. Questionado sobre o assunto, Rodrigues reagiu: "De novo?". E caiu em uma gargalhada.

COUROS
As exportações de couro atingiram US$ 703 milhões até maio, 27% a mais do que em igual período de 2005. Em volume, os embarques expandiram 31%. Itália, China e Hong Kong foram os principais mercados. Juntos participaram com 61% das importações.

MERCADOS NOVOS
Os dados são do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil, que destaca as vendas brasileiras para Indonésia e Vietnã. Os indonésios gastaram US$ 15,5 milhões com compra de couros brasileiros, 1.000% a mais do que em 2005, e os vietnamitas, US$ 3,3 milhões (mais 300%).

SEM SUSTENTAÇÃO
Mesmo com a redução da produção de frango em relação aos patamares recordes do final do ano passado, o preço da ave viva voltou a cair nas granjas paulistas. Ontem o quilo recuou para R$ 1,10, contra R$ 1,20 até terça-feira.

AVANÇO DO BERTIN
O Grupo Bertin inaugura em julho a nova fábrica de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Localizada em Lins (SP), conta com 30 mil metros quadrados de área construída. A fábrica substitui uma antiga, de menor capacidade.

MAIS SAPATOS
A nova fábrica ampliará a capacidade de produção de calçados, botas e luvas de segurança no trabalho para 12,25 milhões de pares por ano, acima dos 4,25 milhões atuais. A intenção é um avanço também para a produção de outros itens, como óculos e protetores auriculares. As contratações devem chegar a 900 funcionários.


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