São Paulo, domingo, 22 de julho de 2001

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PAINEL S/A

BC na estrada
O Banco Central vai por o pé na estrada. Assim como o banco percorreu as principais cidades do país para expor o sistema de metas da inflação, a diretoria do banco vai repetir a fórmula para explicar as mudanças no sistema de pagamentos a partir de novembro. O Banco Central irá falar para comerciantes, industriais e lojistas.

Chá de sumiço
Os diretores do Banco Central não irão abordar juros, câmbio ou inflação. O tema será compensação de cheques. A compensação dos cheques acima de R$ 5.000 não será mais feita pelo Banco do Brasil, e sim pelos bancos privados.

Concentração
Apesar de apenas 1,5% dos cheques emitidos ser acima de R$ 5.000, eles respondem por 99% do total do valor das transações feitas em cheques.


Norte a Sul
A CEF planeja instalar até o final do ano o sistema "Caixa Aqui" em pontos comerciais nos 5.500 municípios do país. O banco, que fechou contrato para usar software da Gemco, oferecerá serviços como pagamento de aposentadorias e bolsa-escola, depósitos e recebimento de contas de consumo.

Em alta
A Christian Dior do Brasil teve o faturamento do primeiro semestre 35% acima do previsto. Segundo a empresa, uma das razões para o resultado foi a manutenção da taxa do dólar para os produtos (todos importados) na cotação de R$ 1,95.

Na frente
O UOL foi o vencedor da eleição das 200 maiores empresas de informática, na categoria provedores, da revista ""INFO Exame". Fechou o ano passado com 1,1 milhão de usuários e faturamento de US$ 146 milhões.

Para maiores
A Batávia lança neste mês, em São Paulo, achocolatado líquido em garrafa descartável. Aponta para o público adulto, que, segundo pesquisas, rejeita consumir o produto em caixinhas, por serem dirigidas a crianças.

E-mail - guilherme.barros@uol.com.br


ANÁLISE
Política comercial

O BNDES encomendou estudo à Funcex e à Fundação Getúlio Vargas para formular análises e propostas para uma política comercial brasileira. O trabalho envolverá uma pesquisa em 500 empresas e servirá para subsidiar o banco em suas principais áreas de atuação, como na de apoio às exportações. O estudo tem prazo de oito meses e deverá apresentar recomendações para uma reforma institucional da política de comércio exterior no país. Para o BNDES, uma das principais críticas feitas hoje é a ausência de uma clara articulação entre os diversos organismos governamentais que tratam de comércio exterior. O estudo avaliará também se um melhor direcionamento dos recursos públicos aumentaria ou não as exportações.



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