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Analista ainda recomenda a aplicação
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da oscilação das cotas
dos fundos DI e de renda fixa, que
voltaram a tingir-se de vermelho
na semana passada, os analistas
são unânimes em recomendar essas aplicações aos investidores
que buscam rendimento acima
do da caderneta de poupança.
Isso porque o rendimento dos
fundos DI é determinado, principalmente, pelos prêmios (juros)
que os títulos públicos pagam de
acordo com o vencimento.
Na quinta-feira passada, as
LFTs que vencem em 2003 estavam pagando juros equivalentes a
109% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é a média dos juros praticados entre os
bancos. Esses foram os papéis que
mais perderam valor de face na
última semana. Quanto maior o
deságio, maior o juro pago.
Já as LFTs com vencimento em
2006 rendiam 112% do CDI. "Essa
rentabilidade é excepcional, pois
historicamente os fundos DI rendiam entre 85% e 90% do CDI",
diz Marcos de Callis, diretor de
Investimentos do HSBC Brain.
No caso do fundo de renda fixa,
o que determina sua rentabilidade são os juros projetados no
mercado futuro. Quando essa taxa sobe, os fundos que carregam
principalmente papéis prefixados
têm suas cotas ajustadas para baixo. "Com a queda da Selic, os juros para 180 e 360 dias caíram na
BM&F e esses fundos de renda fixa melhoraram a rentabilidade",
diz Marcos de Callis.
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