São Paulo, segunda-feira, 22 de julho de 2002

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Analista ainda recomenda a aplicação

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar da oscilação das cotas dos fundos DI e de renda fixa, que voltaram a tingir-se de vermelho na semana passada, os analistas são unânimes em recomendar essas aplicações aos investidores que buscam rendimento acima do da caderneta de poupança.
Isso porque o rendimento dos fundos DI é determinado, principalmente, pelos prêmios (juros) que os títulos públicos pagam de acordo com o vencimento.
Na quinta-feira passada, as LFTs que vencem em 2003 estavam pagando juros equivalentes a 109% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é a média dos juros praticados entre os bancos. Esses foram os papéis que mais perderam valor de face na última semana. Quanto maior o deságio, maior o juro pago.
Já as LFTs com vencimento em 2006 rendiam 112% do CDI. "Essa rentabilidade é excepcional, pois historicamente os fundos DI rendiam entre 85% e 90% do CDI", diz Marcos de Callis, diretor de Investimentos do HSBC Brain.
No caso do fundo de renda fixa, o que determina sua rentabilidade são os juros projetados no mercado futuro. Quando essa taxa sobe, os fundos que carregam principalmente papéis prefixados têm suas cotas ajustadas para baixo. "Com a queda da Selic, os juros para 180 e 360 dias caíram na BM&F e esses fundos de renda fixa melhoraram a rentabilidade", diz Marcos de Callis.


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