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São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 2003

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BALANÇA

Superávit é de US$ 250 mi

Exportação diminui, mas importação sobe

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os dados da balança comercial deste mês mostram que as importações estão se acelerando e as exportações estão menores. Enquanto a greve dos servidores públicos derrubou por duas semanas consecutivas as exportações, na última semana as compras do exterior cresceram.
Tanto as exportações como as importações tendem a se reduzir quando a Receita faz operação padrão, ampliando a fiscalização. Mesmo assim, a balança comercial teve superávit de US$ 250 milhões na semana passada, elevando o saldo acumulado no ano para US$ 11,375 bilhões.
Na semana passada, a média diária de importações ficou em US$ 202,4 milhões, resultado 8,3% acima da média das duas primeiras semanas deste mês. As exportações diárias na terceira semana de julho, por sua vez, ficaram em US$ 252,4 milhões, com queda de 5,8% em relação à média das duas semanas anteriores.
Pela primeira vez no ano, as vendas diárias do país estão abaixo das realizadas no mesmo período do ano anterior. Nas três primeiras semanas deste mês as vendas diárias ficaram em US$ 262,2 milhões, com queda de 3,1% em relação à média de julho de 2002, quando as exportações diárias foram de US$ 270,6 milhões.
No início do mês o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, já havia alertado para a possibilidade do aumento das importações e da estagnação das exportações devido à valorização do real. Segundo Furlan, com o dólar abaixo de R$ 3 muitas exportações perdem rentabilidade e as importações são estimuladas.
Ainda é cedo para saber se o movimento da balança comercial em julho será uma tendência até o final do ano ou se é um efeito conjuntural de um mês atípico, no qual os servidores estão em greve.
A soma total das importações neste mês é de US$ 2,694 bilhões. As exportações, por sua vez, ficaram em US$ 3,671 bilhões. O resultado é um saldo comercial de US$ 997 milhões.


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