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SEGURO-SAÚDE
Médico quer
aumento para
acabar com
boicote no Rio
da Sucursal do Rio
As administradoras de seguro-saúde ligadas a empresas estatais boicotadas pelo Sindicato dos
Médicos do Rio de Janeiro estão
propondo a rediscussão dos honorários para os procedimentos médicos, excluídas as consultas.
A negociação com o sindicato está sendo feita pelo Ciefas (Comitê
Integrado de Entidades Fechadas
de Assistência à Saúde), que quer o
fim imediato do boicote. Os médicos não estão atendendo os clientes dessas empresas.
O presidente do sindicato, Luiz
Roberto Tenório, no entanto, afirmou que a categoria só aceita negociar se as empresas concordarem em aumentar para R$ 24,30 o
valor pago a seus médicos conveniados pelas consultas. Segundo
ele, essas empresas pagam de R$ 18
a R$ 20 por consulta, em média.
Boicote
O boicote dos médicos do Rio
atinge 18 empresas no total, entre
administradoras ligadas a estatais
(como a Petrobrás, o Banco do
Brasil e a Telerj) e privadas.
O caso mais grave é o da Golden
Cross, uma das maiores empresas
do ramo, da qual os médicos exigem R$ 30 por consulta e o pagamento imediato dos atrasados, cujo valor é calculado pelo sindicato
em R$ 1,5 milhão. A empresa disse
que até o final do mês colocará em
dia todos os débitos com médicos
e clínicas.
Por causa de sua má situação financeira, a companhia deve ser
vendida. Os mais cotados para a
compra são o banco Excel (associado à seguradora norte-americana Cigna), o banco Pactual (associado à AIG, também dos EUA) e a
Generali (italiana).
Em São Paulo, os médicos credenciados ameaçam boicotar os
associados da Golden Cross a partir de setembro.
Além da Golden Cross, outras
cinco empresas privadas foram incluídas no boicote: Assim, Adress,
All Med, Blue Life e SMB.
O diretor da All Med Fernando
Aragão disse ontem que o valor
pago pela empresa por consulta
(R$ 20,65) só poderia ser elevado
com o aumento das mensalidades.
Segundo o sindicato, a All Med paga R$ 18,90 por consulta.
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