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Boeing, bancos e Playboy cortam funcionários
DA REDAÇÃO
O final de ano vai ser mais magro para alguns milhares de funcionários de grandes empresas:
Boeing, os bancos Morgan Stanley e ABN Amro e até a Playboy
anunciaram corte de postos de
trabalho para este ano ou para o
próximo. A General Electric,
maior empresa do mundo, diminui as previsões de lucro para
2002 e prevê que irá perder uma
ação judicial em seu departamento de seguros.
A Boeing, fabricante de aviões,
disse que precisará eliminar mais
5.000 postos no próximo ano no
departamento de aviação comercial. O motivo das demissões seria
a crise na aviação global que continua a pressionar as finanças das
companhias aéreas.
Com o próximo corte, o número de empregos eliminados na
empresa desde 11 de setembro do
ano passado, dia do ataque terrorista nos EUA, chegará a 35 mil.
As demissões atingiram também dois bancos: Morgan Stanley
e ABN Amro. O banco americano
de investidores Morgan Stanley
eliminará 2.200 empregos, cerca
de 4% de sua força de trabalho. Já
o ABN Amro, maior banco holandês, com 3.400 agências em 60
países, deve demitir 2.500 funcionários do departamento de vendas no atacado. A maior parte deve ser realocada na Electronic Data System, uma gigante americana
da área de informática.
A General Electric também lançou previsões menores de ganhos
para 2002 e anunciou que está
provisionando US$ 1,4 bilhão
porque pode perder uma causa
judicial referente ao fundo de
pensão de seu departamento de
seguros. Anunciou ainda que o
lucro de 2003 será menor do que a
previsão inicial.
As ações da empresa, no entanto, subiram quase 7% ontem na
bolsa de Nova York. Analistas de
Wall Street disseram que o mercado esperava uma situação pior
do que a que foi apresentada pela
empresa e avaliaram que a empresa está tomando as providências necessárias para se proteger.
Entretenimento
Nem mesmo a Playboy escapou
da onda de demissões: a empresa
de entretenimento adulto anunciou corte de 8% de sua força de
trabalho. Para cortar custos e alavancar a revista de mesmo nome,
a empresa irá consolidar seu escritório em Nova York.
Segundo a empresa, serão eliminados 70 postos de trabalho,
20% dos quais foram abertos recentemente.
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