São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 2002

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Boeing, bancos e Playboy cortam funcionários

DA REDAÇÃO

O final de ano vai ser mais magro para alguns milhares de funcionários de grandes empresas: Boeing, os bancos Morgan Stanley e ABN Amro e até a Playboy anunciaram corte de postos de trabalho para este ano ou para o próximo. A General Electric, maior empresa do mundo, diminui as previsões de lucro para 2002 e prevê que irá perder uma ação judicial em seu departamento de seguros.
A Boeing, fabricante de aviões, disse que precisará eliminar mais 5.000 postos no próximo ano no departamento de aviação comercial. O motivo das demissões seria a crise na aviação global que continua a pressionar as finanças das companhias aéreas.
Com o próximo corte, o número de empregos eliminados na empresa desde 11 de setembro do ano passado, dia do ataque terrorista nos EUA, chegará a 35 mil.
As demissões atingiram também dois bancos: Morgan Stanley e ABN Amro. O banco americano de investidores Morgan Stanley eliminará 2.200 empregos, cerca de 4% de sua força de trabalho. Já o ABN Amro, maior banco holandês, com 3.400 agências em 60 países, deve demitir 2.500 funcionários do departamento de vendas no atacado. A maior parte deve ser realocada na Electronic Data System, uma gigante americana da área de informática.
A General Electric também lançou previsões menores de ganhos para 2002 e anunciou que está provisionando US$ 1,4 bilhão porque pode perder uma causa judicial referente ao fundo de pensão de seu departamento de seguros. Anunciou ainda que o lucro de 2003 será menor do que a previsão inicial.
As ações da empresa, no entanto, subiram quase 7% ontem na bolsa de Nova York. Analistas de Wall Street disseram que o mercado esperava uma situação pior do que a que foi apresentada pela empresa e avaliaram que a empresa está tomando as providências necessárias para se proteger.

Entretenimento
Nem mesmo a Playboy escapou da onda de demissões: a empresa de entretenimento adulto anunciou corte de 8% de sua força de trabalho. Para cortar custos e alavancar a revista de mesmo nome, a empresa irá consolidar seu escritório em Nova York.
Segundo a empresa, serão eliminados 70 postos de trabalho, 20% dos quais foram abertos recentemente.


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