São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 2002

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Cesta dos supermercados tem alta

FABIANA FUTEMA
DA FOLHA ONLINE

A disparada do preço dos alimentos puxou para cima o Abrasmercado de outubro, o indicador do custo da cesta básica elaborado pela Abras (Associação Brasileira dos Supermercados).
A cesta Abrasmercado de outubro subiu 3,23% em relação ao mês anterior. Foi a maior elevação verificada no ano. De setembro de 2001 até outubro, a alta foi de 13,66%. O indicador -composto por 35 itens, entre produtos alimentícios, de higiene e de limpeza- mede a oscilação dos preços nos supermercados.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, a cesta de produtos pesquisada pela Abras registrou em outubro uma alta real de 3,55%. Em valores nominais, o aumento foi de 12,29%. Em outubro de 2001, a cesta Abras custava R$ 141,64. Um ano depois, a cesta passou a valer R$ 159,05.
Os produtos que mais subiram no mês passado, segundo a Abras, foram a farinha de trigo (13,13%), a massa sêmola spaghetti (10,11%) e o açúcar (9,95%).
Segundo a Abras, o aumento do preço dos itens da cesta básica nos supermercados é resultado da combinação de diversos fatores, como a quebra de safra de alguns produtos agrícolas, a entressafra, o aumento de tarifas públicas e o processo eleitoral.
Em outubro, por exemplo, o setor supermercadista foi pressionado pelos repasses de preços dos fabricantes de açúcar, óleo de soja e arroz. No caso deste último, houve a dificuldade de negociação entre o varejo e fornecedores, que seguraram o produto à espera da elevação dos preços. Diante desse quadro, os supermercados decidiram importar o arroz dos Estados Unidos e do Uruguai, entre outros pólos de produção.
Já a cesta básica calculada pelo Procon-SP, na capital paulista, chegou ontem a R$ 197,91.


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