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Metodologia diferente traz déficit de 6,2 mi
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria Nacional de
Habitação do Ministério das
Cidades avalia que o déficit
habitacional do país em 2007
foi de 6,273 milhões de moradias.
Para chegar a esse número,
o governo utiliza desde 1995
informações da Fundação
João Pinheiro -instituição
pública estadual de Minas
Gerais que, no ano passado,
fez uma alteração na metodologia do cálculo do déficit.
Entre as famílias (duas ou
mais) que moram juntas em
uma mesma residência (item
coabitação), foram incluídas
no déficit somente as que informaram que dividiam moradia por falta de opção.
"Havia dúvida de quanto
do total de famílias que dividem a mesma moradia estavam ali por opção. Esse aprimoramento na metodologia
nos aproxima mais da realidade", diz a secretária Inês
Magalhães.
Pelo cálculo antigo, o déficit passou de 7,93 milhões
em 2006 para 7,29 milhões
em 2007 -número próximo
ao da FGV Projetos. São Paulo foi o Estado que apresentou a maior queda do déficit,
de 1,52 milhão em 2006 para
1,36 milhão em 2007 para a
FGV. Eduardo Trani, chefe-de-gabinete da Secretaria estadual de habitação, diz que o
governo tem entregue 20 mil
moradias por ano para atender à baixa renda.
(CR e RE)
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