São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MERCADO FINANCEIRO

Depois de subir na terça, moeda americana recuou ontem para R$ 2,141; Bolsa de SP subiu 0,21%

Dólar cede e fecha com queda de 0,70%

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar iniciou os negócios de ontem em alta, mas acabou por retomar sua tendência atual e fechou com queda de 0,70%, vendido a R$ 2,141.
A alta de terça-feira atraiu exportadores ao mercado de câmbio, interessados em aproveitar o repique da moeda. O resultado da inflação ao consumidor norte-americano -que trouxe alívio ao investidores e diminuiu os temores sobre o processo de elevações de juros nos Estados Unidos- ajudou a melhorar o humor do mercado financeiro.
A Bovespa acompanhou o desempenho positivo das Bolsas dos EUA e terminou seu pregão com valorização de 0,21%.
A Nasdaq -Bolsa eletrônica onde se negociam ações de empresas de tecnologia- subiu 0,89%. O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, teve valorização de 0,62%.
A Bolsa de Valores de São Paulo só não subiu mais porque as ações do Bradesco, a segunda mais negociada no pregão de ontem, fecharam em baixa.
Apesar do lucro recorde de R$ 5,514 bilhões obtido pelo Bradesco em 2005, suas ações preferenciais caíram 3,43%.
Analistas explicam que os papéis do banco já acumulam valorização muito elevada nos últimos meses. Como o resultado era esperado, houve quem preferiu vender as ações da instituição. O papel preferencial do Bradesco acumula, nos últimos 12 meses, valorização de quase 150%.

Juros para baixo
No pregão da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as taxas futuras seguiram em rota de queda, com o aumento gradativo do número de investidores que esperam que o Copom reduza os juros básicos em um ponto percentual em sua próxima reunião.
O Copom (Comitê de Política Monetária, formado por diretores e pelo presidente do Banco Central) realizará seu próximo encontro nos dias 7 e 8 de março.
A taxa básica da economia, a Selic, está atualmente em 17,25% anuais. Mas a maioria do mercado ainda espera que a Selic seja reduzida em 0,75 ponto percentual.
No pregão da BM&F, a taxa do contrato DI (que mostra as projeções para os juros) que vence na virada do ano recuou de 15,46% para 15,38%. O contrato que vence em janeiro de 2008 registrou taxa de 14,64%, contra 14,73% do pregão anterior.


Texto Anterior: TCU libera o acordo fundos-Citi
Próximo Texto: Biossegurança: Acordo internacional eleva o custo Brasil
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.