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MERCADO FINANCEIRO
Depois de subir na terça, moeda americana recuou ontem para R$ 2,141; Bolsa de SP subiu 0,21%
Dólar cede e fecha com queda de 0,70%
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar iniciou os negócios de
ontem em alta, mas acabou por
retomar sua tendência atual e fechou com queda de 0,70%, vendido a R$ 2,141.
A alta de terça-feira atraiu exportadores ao mercado de câmbio, interessados em aproveitar o
repique da moeda. O resultado da
inflação ao consumidor norte-americano -que trouxe alívio ao
investidores e diminuiu os temores sobre o processo de elevações
de juros nos Estados Unidos-
ajudou a melhorar o humor do
mercado financeiro.
A Bovespa acompanhou o desempenho positivo das Bolsas dos
EUA e terminou seu pregão com
valorização de 0,21%.
A Nasdaq -Bolsa eletrônica
onde se negociam ações de empresas de tecnologia- subiu
0,89%. O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, teve
valorização de 0,62%.
A Bolsa de Valores de São Paulo
só não subiu mais porque as ações
do Bradesco, a segunda mais negociada no pregão de ontem, fecharam em baixa.
Apesar do lucro recorde de
R$ 5,514 bilhões obtido pelo Bradesco em 2005, suas ações preferenciais caíram 3,43%.
Analistas explicam que os papéis do banco já acumulam valorização muito elevada nos últimos meses. Como o resultado era
esperado, houve quem preferiu
vender as ações da instituição. O
papel preferencial do Bradesco
acumula, nos últimos 12 meses,
valorização de quase 150%.
Juros para baixo
No pregão da BM&F (Bolsa de
Mercadorias & Futuros), as taxas
futuras seguiram em rota de queda, com o aumento gradativo do
número de investidores que esperam que o Copom reduza os juros
básicos em um ponto percentual
em sua próxima reunião.
O Copom (Comitê de Política
Monetária, formado por diretores
e pelo presidente do Banco Central) realizará seu próximo encontro nos dias 7 e 8 de março.
A taxa básica da economia, a Selic, está atualmente em 17,25%
anuais. Mas a maioria do mercado ainda espera que a Selic seja reduzida em 0,75 ponto percentual.
No pregão da BM&F, a taxa do
contrato DI (que mostra as projeções para os juros) que vence na
virada do ano recuou de 15,46%
para 15,38%. O contrato que vence em janeiro de 2008 registrou taxa de 14,64%, contra 14,73% do
pregão anterior.
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