São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 2000


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AmBev diz ser vítima de manobra de adversários

da Reportagem Local

A AmBev divulgou nota ontem em que atribui a distribuição da escuta clandestina a ação de inimigos da fusão e diz ser vítima de manobras diversionistas que tentam tumultuar o processo de análise da união entre Brahma e Antarctica pelo Cade.
"Adversários da criação da AmBev lançam mão de expedientes criminosos e sensacionalistas normalmente utilizados pela indústria de escândalos, por manipuladores da opinião pública."
Diz também que as gravações estão sendo distribuídas por um "conhecido escritório de lobby político de São Paulo" e que tomou conhecimento que elas mostram intimidade entre o advogado Airton Soares e a conselheira do Cade Hebe Romano.
A empresa compara o episódio a duas ações da Kaiser. Os pedidos de suspensão de uma assembléia da Antarctica e de afastamento da conselheira Hebe Romano do processo.
Também em nota, a Kaiser afirma que não se beneficiará com o atraso e a paralisação do processo de fusão. A empresa também não comenta o conteúdo das gravações.


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