|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Banco aumenta
limite para
crédito privado
DA ENVIADA A CANCÚN (MÉXICO)
A recapitalização do BID
(Banco Interamericano de
Desenvolvimento) era essencial e urgente para que a
instituição não perdesse o
passo -e a sua própria relevância- diante das demandas crescentes da região por
recursos para financiar o seu
crescimento e das necessidades inesperadas com as quais
países pobres, que são maioria no continente, frequentemente se deparam.
No processo de tentar persuadir os americanos a fazerem um aporte maior de dinheiro na instituição, o Brasil por várias vezes frisou que
organismos menores, como a
CAF (Corporação Andina de
Fomento), já alcançam o
banco em volumes desembolsados.
Outra medida anunciada
ontem que tem como objetivo garantir que o BID continue cumprindo o seu papel é
a elevação dos limites para
empréstimos a empresas
privadas, que passou de 10%
da carteira de crédito do banco, ou cerca de US$ 5,6 bilhões, para 20% do capital
integralizado mais o saldo
entre financiamentos e recebimentos, o que corresponde, atualmente, a cerca de
US$ 9 bilhões.
Esse também era tema
bastante caro ao Brasil, onde
o setor privado deve responder por parte considerável
dos investimentos em infraestrutura que o país precisa fazer nos próximos anos
para sustentar o seu crescimento -fora o que eventos
como a Copa do Mundo de
2014 e os Jogos Olímpicos de
2016 requerem.
Hans Schulz, gerente do
departamento de finanças
corporativas e estruturadas
do BID, defende o papel da
instituição nessa área.
"Não queremos competir
com os bancos comerciais.
Nossa intenção é apoiar projetos que de fato contribuam
para o desenvolvimento das
nações", afirmou.
Texto Anterior: Americanos cedem, e BID aprova aumento de capital Próximo Texto: Para STF, base da emenda Ibsen é ilegal Índice
|