São Paulo, terça, 23 de março de 1999
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BANCOS
União de instituições deve aumentar competitividade na Europa
Unicredito Italiano oferece pelo BCI US$ 16,4 bilhões em ações

das agências internacionais

Dois dos maiores bancos italianos fizeram ofertas de compra amigáveis a instituições menores.
O Unicredito Italiano, o maior banco da Itália em capitalização, propôs comprar o Banca Commerciale Italiana (BCI) por US$ 16,4 bilhões em ações.
Pouco depois, o San Paolo-IMI, o maior banco da Itália em ativos, fez proposta de compra de US$ 9,7 bilhões pelo Banca di Roma.
Propostas amigáveis de compra de ações ocorrem quando há consentimento dos acionistas. Caso contrário, as ofertas são consideradas hostis.
Segundo o Unicredito, a aliança com o BCI formaria o quinto maior banco europeu em ativos.
"O Unicredito Italiano e o BCI são parceiros ideais em virtude de suas forças complementares, tamanho e culturas organizacionais", informou o Unicredito.
Segundo o San Paolo IMI, a fusão com o Banca di Roma, promoveria a criação de um grupo europeu de dimensão capaz de explorar a presença comercial da Itália em razão de sinergias geográficas.
Caso as duas fusões sejam realmente concluídas, os bancos mais lucrativos da Itália ficariam nas mãos de italianos e atingiriam o mesmo nível de outras instituições da Europa.
No início do mês, o banco holandês ABN Amro comprou 8,75% do Banca di Roma. Segundo pessoas envolvidas no negócio, o banco da Holanda tem poucos problemas com a aquisição.
Na Bolsa de Valores de Milão, o Banca di Roma teve alta de 7,9%. O San Paolo IMI, por sua vez caiu 5,3%. A Banca Commerciale Italiana subiu 5,2% e o Unicredito Italiano caiu 5,5%.


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