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MERCADO FINANCEIRO
No primeiro dia do Copom, mercado opera com bastante volatilidade; dólar recuou 0,22%
Bolsa encerra pregão com baixa de 2%
DA REPORTAGEM LOCAL
No primeiro dia da reunião do
Copom, o mercado doméstico
operou com bastante volatilidade. A Bovespa e o dólar alternaram momentos de alta e de baixa
durante os negócios.
A Bolsa paulista encerrou o
pregão em baixa de 1,97%, depois
de chegar a subir 0,5% no início
da tarde. As desvalorizações das
ações de telecomunicações foram
as principais responsáveis pela
baixa da Bovespa.
Já o dólar comercial, que chegou a cair mais de 1%, fechou
vendido a R$ 2,326, valorização
de 0,22%.
A expectativa de aumento na
Selic (juros básicos) na reunião
do Copom (Comitê de Política
Monetária), que termina hoje,
tem reflexos negativos no mercado acionário: juros mais altos estimulam a migração dos investidores da Bolsa para as aplicações
em renda fixa, que, além de serem mais seguras, ganham atratividade.
As projeções dos juros futuros
encerraram os negócios ontem
indicando uma alta de 0,75 ponto
percentual na taxa básica.
O contrato DI (juro interbancário) negociado na BM&F (Bolsa
de Mercadorias & Futuros), com
prazo em junho, fechou em
17,03% anuais.
No pregão da Bolsa, os papéis
preferenciais da Telesp Celular
Participações devolveram parte
do forte ganho de ontem e terminaram o dia liderando as desvalorizações, com baixa de 8%.
As ações da Embratel e da Tele
Leste Celular também terminaram com baixa expressiva. O papel preferencial da Embratel Participações recuou 7,4% e o ordinário (com direito a voto) da empresa caiu 6,1%. Tele Leste Celular PN perdeu 5,2%.
"Depois de subir bastante nos
últimos pregões, enquanto os papéis de energia apanhavam, era
esperado que os investidores quisessem realizar um pouco os ganhos com as ações das teles",
afirma Michel Campanella, da
corretora Socopa.
O Tesouro Nacional realizou
ontem leilão de LTNs (Letras do
Tesouro Nacional). As instituições pediram taxa máxima de
20,16% pelo lote de R$ 1 bilhão
em títulos prefixados com prazo
de resgate em outubro.
No último leilão, o mercado pediu taxas maiores (21,68%) para
ficar com papéis semelhantes.
(FABRICIO VIEIRA)
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