São Paulo, domingo, 23 de maio de 2004

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DINHEIRO

Cotações do produto deverão seguir pressionadas

Ministros da Opep negam aumento imediato na produção de petróleo

DA REDAÇÃO

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) descartou ontem um aumento imediato na produção. A decisão deverá afastar qualquer possibilidade de uma queda significativa nas cotações no curto prazo.
Em um encontro informal, em Amsterdã (Holanda), os ministros dos países-membros da Opep informaram que estão "muito preocupados" com a disparada nas cotações internacionais do petróleo. Mas, ao contrário do que se especulava, afastaram a possibilidade de um aumento na produção para já.
O presidente do cartel, o indonésio Purnomo Yusgiantoro, disse que uma eventual elevação na oferta só será discutida no dia 3 de junho, na próxima reunião oficial da Opep, em Beirute (Líbano). A Opep produz metade do óleo exportado no mundo.
No entender da Opep, as cotações do petróleo estão pressionadas hoje, em torno de US$ 40 por barril, devido a uma série de fatores, como a especulação financeira e as tensões geopolíticas. Por isso, diz que de pouco adiantaria um aumento na produção de seus membros neste momento.


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