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Para indústria, varejo e centrais, corte é insuficiente
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros foi
considerado insuficiente por
representantes da indústria comércio e dos trabalhadores.
Para o presidente da Fiesp
(Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo), Paulo
Skaf, a taxa básica precisa chegar ao patamar de 7% -com a
redução anunciada ontem, passou para 8,75%.
"A Selic de 7% induzirá o aumento dos investimentos das
empresas e o consumo das famílias, promovendo a retomada do crescimento", disse Skaf,
por meio de nota.
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto,
avalia que o corte poderia ter sido maior. "A redução no ritmo
de abrandamento da política
monetária é prematura e equivocada", afirmou.
Já a Fecomercio (Federação
do Comércio do Estado de São
Paulo) diz que a redução dos juros precisa chegar ao consumidor. "A batalha agora está no
campo das administradoras de
cartão e dos bancos e financeiras", disse Abram Szajman,
presidente da Fecomercio.
A CUT (Central Única dos
Trabalhadores) chamou de "irrisória" a queda na Selic. Já a
Força Sindical qualificou de "tímida" a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária).
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