São Paulo, quinta-feira, 23 de julho de 2009

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Para indústria, varejo e centrais, corte é insuficiente

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros foi considerado insuficiente por representantes da indústria comércio e dos trabalhadores.
Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, a taxa básica precisa chegar ao patamar de 7% -com a redução anunciada ontem, passou para 8,75%.
"A Selic de 7% induzirá o aumento dos investimentos das empresas e o consumo das famílias, promovendo a retomada do crescimento", disse Skaf, por meio de nota.
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, avalia que o corte poderia ter sido maior. "A redução no ritmo de abrandamento da política monetária é prematura e equivocada", afirmou.
Já a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) diz que a redução dos juros precisa chegar ao consumidor. "A batalha agora está no campo das administradoras de cartão e dos bancos e financeiras", disse Abram Szajman, presidente da Fecomercio.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) chamou de "irrisória" a queda na Selic. Já a Força Sindical qualificou de "tímida" a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária).


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