São Paulo, quinta-feira, 23 de julho de 2009

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Vaivém das commodities

ALESSANDRA KIANEK - alessandra.kianek@grupofolha.com.br

RECORDE DE VENDAS
A comercialização do entreposto da Ceagesp da capital paulista, o maior da rede e o terceiro do mundo, atingiu no primeiro semestre deste ano 1,556 milhão de toneladas de frutas, verduras, legumes, flores e pescado -o maior resultado dos últimos 20 anos. O setor de frutas teve a maior participação, com 52,5%.

COMERCIALIZAÇÃO
Nos 13 entrepostos da Ceagesp no Estado de São Paulo, o volume comercializado foi de 1,931 milhão de toneladas no primeiro semestre, com alta de 0,6% sobre o ano passado.

BEBIDA DE BACO
Os brasileiros estão cada vez mais bebendo vinhos. No primeiro semestre deste ano, a venda do produto nacional cresceu 8% no mercado interno, atingindo 102 milhões de litros de vinhos finos e de mesa, segundo o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho). Esse resultado interrompe dois anos seguidos de queda nas vendas.

"MADE IN BRAZIL"
O diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani, aponta a alta do dólar e a maior divulgação do produto nacional como os principais motivos para o aumento das vendas. O que pode ser confirmado pela queda de 2% nas importações de vinho.

SAFRA LUCRATIVA
A colheita de trigo em Minas Gerais já começou e as perspectivas são boas para o agricultor. Segundo Lindomar Lopes, do Comtrigo (programa criado pelo governo do Estado para desenvolver a cultura), o produtor pagou menos pelo adubo e está prevista a redução das importações do cereal argentino por causa da queda de produção no país vizinho.

VANTAGEM MINEIRA
De acordo com Lopes, "além de ser uma ótima alternativa como cultura de inverno, o trigo tem alcançado excelentes preços". Os produtores mineiros contam com a vantagem de colocar o trigo à venda durante a entressafra nacional.

RETOMADA
A nova exigência do BNDES em relação à rastreabilidade bovina poderá levar o Brasil a voltar a exportar para a União Europeia as 350 mil toneladas de 2007 -no ano passado, foram só 70 mil toneladas-, na opinião de Otávio Cançado, da Abiec. "O Brasil ainda está fora de 55% do mercado mundial e essa medida pode ajudar o país a conquistar esse espaço."

ALIADO
A Stoller do Brasil acaba de lançar um inoculante para as culturas de arroz e milho. Segundo pesquisas, o produto aumenta a produtividade e reduz os custos, além de não agredir o ambiente, como pode ocorrer com fertilizantes nitrogenados. A dose custa em média R$ 12.


com KARLA DOMINGUES


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