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Inflação em alta "consome" parte
da rentabilidade
DA REPORTAGEM LOCAL
A maior pressão sobre os
preços no primeiro semestre
fez com que algumas aplicações financeiras não conseguissem bater a inflação no período. Ter uma rentabilidade real
(descontada a inflação) se tornou mais difícil.
O IGP-M (Índice Geral de
Preços de Mercado), medido
pela Fundação Getúlio Vargas,
subiu 6,78% no primeiro semestre e devorou boa parte do
ganho registrado pelas principais aplicações.
Os fundos DI ou de renda fixa, formados principalmente
por títulos públicos que acompanham as oscilações dos juros
-e que são mais da metade do
patrimônio líquido de R$ 551,5
bilhões do mercado de fundos-, têm ganhado por muito
pouco da inflação.
Os fundos referenciados DI
deram rentabilidade média de
7,56% nos primeiros seis meses
do ano, ou seja, menos de um
ponto percentual acima da inflação.
Já a caderneta de poupança
acumulou rentabilidade de
apenas 3,83% no primeiro semestre. Até aqui, no acumulado do ano, o retorno da poupança foi de 5,29%, um dos
mais baixos.
Após um forte movimento
positivo de aplicações registrado especialmente no primeiro
trimestre deste ano, o mercado
de fundos de investimento tem
sofrido saques importantes nos
últimos meses.
Desde abril, os resgates têm
superado as aplicações na indústria de fundos mês a mês.
Em agosto, até o dia 17, a captação dos fundos estava negativa
em R$ 1,95 bilhão. Os dados
são da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento).
(FV)
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