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Produção de embalagem sobe2,7% no 2º tri
VERIDIANA SEDEH
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A indústria de embalagens brasileira reagiu no
segundo trimestre deste
ano e registrou aumento
de 2,7% na produção física
ante igual período do ano
passado. É a maior taxa
ocorrida desde o quarto
trimestre de 2004, quando
cresceu 8,1% na mesma
base de comparação.
O incremento ocorre
depois de quatro trimestres de resultados negativos e foi puxado pelo aumento da demanda interna de bens de consumo,
materiais de construção e
insumos agropecuários -
fortes consumidores de
embalagens.
Por serem utilizadas por
diversos setores industriais, as embalagens funcionam como uma espécie
de termômetro da atividade econômica.
No mês de junho de
2007, a indústria de embalagens também contratou
mais funcionários -os
empregos formais registraram aumento de 4,06%
em relação ao mesmo mês
do ano passado.
Os dados foram divulgados ontem em evento da
Abre (Associação Brasileira de Embalagem), realizado em São Paulo.
Segundo o coordenador
de Análises Econômicas
da FGV (Fundação Getulio Vargas) e responsável
pelo estudo, Salomão Quadros, essa recuperação é
sustentável. A previsão é
que a a produção física da
indústria de embalagens
cresça 1,8% em 2007, após
patinar nos dois últimos
anos. Em 2006, o setor
apresentou queda de
0,19% e, em 2005, de 1,3%.
O coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM e também
diretor da Abre, Fábio
Mestriner, afirma que o
mau desempenho dos
anos anteriores foi causado pelo fraco crescimento
da economia, por uma mudança no perfil de consumo dos brasileiros e pelo
aumento na importação
de produtos embalados.
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